Futebol: Após ‘noite de terror’, dirigentes do Santa se reúnem para analise de medidas

04 de Feb / 2020 às 13h13 | Esporte

Fora das redes sociais, dirigentes e colegiado jurídico do Santa Cruz se reúnem nesta terça-feira (04) para analisarem as medidas que o clube deve tomar contra o ataque sofrido por torcedores que comemoravam os 106 anos de existência do Tricolor, na noite dessa segunda (03), no Pátio de Santa Cruz, Centro do Recife. O ato de violência foi praticado por membros da principal Torcida Organizada do Sport, muitos à paisana, que aproveitaram o momento de celebração dos tricolores para atacar inclusive crianças, que participavam da “pelada centenária”, no Largo de Santa Cruz.

De acordo com um dos membros do colegiado jurídico do Santa Cruz, Eraldo Michiles, a discussão será realizada em um almoço na tarde desta terça. “Estamos tratando disso internamente para ver as atitudes que o clube vai tomar. Tem um almoço previsto para hoje (terça-feira). Vamos nos reunir para ver o ocorrido e as providências que devem ser tomadas”, explicou.

Ainda segundo Eraldo, o clube já está prestando auxílio às famílias e torcedores atingidos pelo ato de barbárie cometido por integrantes da uniformizada do Leão. “O auxílio está sendo prestado pelo presidente, acredito que ele tenha ligado até para algumas das famílias que ele conseguiu”, acrescentou.

O que aconteceu?
Como já é tradição, tricolores se reuniram na noite dessa segunda-feira (03) para celebrar mais um aniversário do Santa Cruz, dessa vez os 106 anos de existência do Tricolor, no Largo de Santa Cruz, onde o clube foi fundado em 1914. Crianças e adultos jogavam a “pelada centenária”, quando centenas de pessoas de uma Torcida Organizada do Sport, a maioria à paisana, invadiram o espaço de comemoração e fizeram um arrastão na festa. Atos de agressão foram proferidos contra crianças e torcedores que celebravam no local. 

Há relatos também de que alguns membros da Organizada estavam armados e chegaram a atirar para cima. A Polícia Militar (PMPE) fazia a proteção do local, mas o número de policiais presentes não foi suficiente para conter totalmente os baderneiros, e a corporação precisou de reforço. Surpreendidos pelo ataque criminoso, vários torcedores do Santa Cruz correram para os bares localizados no pátio e para os arredores, por onde ficaram até o fim da confusão. 

Folha Pernambuco

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