Futebol: Ex-jogador Baé guarda uma relíquia desde 1981, ano em que Flamengo ganhou a Libertadores e o Mundial Interclubes

21 de Dec / 2019 às 07h00 | Esporte

Independente do resultado da decisão entre Flamengo e Liverpool, neste sábado, 21, pelo Mundial de Clubes, o cidadão Antônio Barbosa, popularmente conhecido por "Baé", já tem um "troféu", que guarda há 38 anos. Baé é ex-jogador profissional de futebol. Foi vice campeão do Campeonato da Bahia, na função de auxiliar técnico.

Baé foi presenteado com uma camisa do Flamengo em 1981, ano que o time comandado por Zico, Adílio, Andrade, Junior ganhou a Libertadores e o Mundial Interclubes daquele ano. O time tinha como centroavante o nordestino João Batista de Oliveira, o Nunes, o artilheiro deu uma das camisas número 9 ao amigo Baé.  

Em contato com a redação deste Blog Geraldo José, Baé lembra e com orgulho a gratidão que Nunes teve por ele. "Somos amigos até hoje. Jogamos juntos e fomos campeões do Interestadual (Bahia e Pernambuco) pelo tradicional time do Carranca. O Nunes foi o artilheiro da competição em 1973. Eu fui o vice. Somos grandes parceiros e eu tenho orgulho de ter uma camisa de um campeão mundial, ídolo da Nação vermelho e preto até hoje.", conta Baé.

Em 1981 o Flamengo ganhou o título Mundial de Clubes jogando com a camisa padrão número 2, onde prevalece a cor branca. Nunes iniciou sua carreira profissional jogando pelo Confiança de Sergipe. Em pouco tempo, virou ídolo do clube sergipano. Em 1976, aos 21 anos, se transferiu para o Santa Cruz-PE onde conquistou seus primeiros títulos. Por exemplo, foram dois campeonatos pernambucanos em três anos jogando pelo clube.

A história conta que Nunes ganhou o apelido de ‘artilheiro das decisões. Algo difícil de se conseguir, no entanto é fácil de explicar, foram gols em quatro finais. Acima de tudo, além dos gols, vieram os títulos. Portanto, as conquistas deixaram os gols ainda mais importantes e marcantes na história do clube. Na primeira final com o Flamengo, Nunes marcou dois contra o Atlético-MG. Golaços, decisivos. 

"A história é esta e hoje vamos torcer por mais um título do Flamengo", concluiu Baé.

Redação Blog Foto: Ney Vital

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