O lixo nuclear tem que ser armazenado por dez mil anos e isto não é correto com as próximas gerações e os riscos catastróficos para o Rio São Francisco, diz deputado

29 de Oct / 2019 às 07h30 | Variadas

O  deputado estadual Wanderson Florêncio (PSC), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alep (Assembleia Legislativa de Pernambuco) durante  entrevista à Rádio Folha (FM 96,7), avaliou o polêmico debate sobre a instalação de uma usina nuclrar em Itacuruba, no sertão de Pernambuco. Wanderson Florêncio, contrário ao projeto do Governo Federal, esteve nas usinas Angra I, II e II, no Rio de Janeiro, para conhecer de perto o funcionamento de uma unidade nuclear. Segundo ele, sua opinião foi reforçada após essa visita.

"Minha opinião se fortaleceu ao irmos conhecer as usinas", disse. "Para se ter uma ideia, o rejeito nuclar tem que ser armazenado e cuidado por dez mil anos. Não acho que seja correto com as próximas gerações dar uma obrigação de ter esse cuidado que requer tecnologia. Sem contar com os riscos de acidentes que seriam catastróficos para o Rio São Francisco", ponderou.

"De fato, a energia nuclear talvez seja a grande novidade, a grande vedete do século passado. O novo século exige outros investimentos", afirmou o deputado, citando energias renováveis como a solar, a eólica e a biomassa. "Energias renováveis, sustentáveis e que não trazem nenhum risco para a população. Nós temos que intensificar a nossa vocação", comentou.

"Não tenho dúvida nenhuma que o ganho maior para os pernambucanos é a energia renovável e não a nuclear", frisou Wanderson, que afirmou que a questão "deixou de ser uma posição de indicação partidária".

Redação Blog Foto: Ilustrativa

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