Parlamentares Baianos, Angelo Coronel e Lídice, terão funções de destaque na CPI das Fake News

26 de Oct / 2019 às 06h00 | Política

O Senador baiano Angelo Coronel, presidente da CPI  das Fakes News, prevê uma Guerra muito forte na apuração dos crimes cometidos nas redes sociais, fala em quebra de sigilos telefônicos e financeiros e disse que a comissão quer chegar aos "autores, investidores e patrocinadores de bunkers espalhados pelo país afora para depreciar pessoas", prometendo imparcialidade no seu trabalho à frente da comissão. "Eu não quero saber de matiz partidária, eu não quero saber se a pessoa é filho de presidente, se é irmã de presidente, se é inimigo de presidente. Nós temos que simplesmente combater os criminosos das redes sociais”, afirmou em entrevista concedida ao UOL Notícias.

Angelo Coronel e Lídice: Dois baianos em cargos de destaque na CPI das Fake News

Ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel, exerce seu primeiro mandato no Senado Federal e promete fazer tudo que for necessário para chegar aos criminosos que usam as redes para difamar pessoas e criar notícias falsas: “Nós vamos fazer todo o possível para chegar lá. Vai ser uma guerra muito forte, mas a gente vai ter muita calma, muita tranquilidade para chegar a essas pessoas que patrocinaram no passado, continuando patrocinando no presente e vamos tentar tirar essa liberdade de promover esses crimes no futuro. Combate à criminalidade digitalNa minha condução, eu não quero saber de matiz partidária, eu não quero saber se a pessoa é filho de presidente, se é irmã de presidente, se é inimigo de presidente, nós temos que simplesmente combater os criminosos das redes sociais. [...] Todas as instituições e toda a sociedade brasileira estão do lado de quem está lutando para combater esses crimes digitais. Só quem deve ficar contra é quem comete. Tenho certeza de que aqueles que cometem ou patrocinam os crimes digitais com certeza esses não vão ficar a favor das investigações. Vão fazer de tudo para que essa CPI dê em pizza. Mas vamos trabalhar para não dar em pizza, não, vamos trabalhar para dar algo mais 'deglutível' à sociedade brasileira”, disse.


A comissão é formada por 16 senadores titulares e 16 deputados federais titulares e mesmo número de suplentes. A Deputada Federal Lídice da Mata também tem cargo de destaque na CPI, onde atuará como relatora.

Também integram a comissão dois filhos do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio (PSL-RJ), como titular, e o deputado Eduardo (PSL-RJ), suplente. A CPI já aprovou a convocação de três funcionários do Palácio do Planalto que formariam um "gabinete do ódio" em redes sociais e outros nomes bolsonaristas.

A ala governista conseguiu aprovar a convocação da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) e quer ouvir outros petistas, como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Da redação GJ Notícias/Com informações do UOL

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