Bolsonaro "delira" na Assembleia Geral da ONU, diz chanceler de Cuba

24 de Sep / 2019 às 15h13 | Política

O chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez, reagiu às "calúnias" do presidente do Jair Bolsonaro (PSL), que dedicou boa parte de seu discurso de abertura na Assembleia Geral das Nações Unida (ONU), nesta terça-feira (24), para atacar o regime cubano.

"Em 2013, o acordo entre o governo petista e a ditadura cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma comprovação profissional. Um verdadeiro trabalho escravo, respaldado por entidades de direitos humanos do Brasil e da ONU", disse Bolsonaro logo após afirmar que, durante os governos do PT, o Brasil "esteve à beira do socialismo".

"A história nos mostra que, já nos anos 1960, agentes cubanos foram enviados para diversos países para colaborar com a implementação de ditaduras. Há poucas décadas tentaram mudar o regime brasileiro e de outros países da América Latina", concluiu ele, que depois ainda atacaria alvos já usuais como o governo da Venezuela, o Foro de São Paulo, e os interesses das potências estrangeiras na Amazônia. 

Bruno Rodriguez, o chanceler de Cuba, respondeu alguns minutos depois em sua conta no twitter: "Rechaço energicamente as calúnias de Bolsonaro. [Ele] delira e é saudoso dos tempos da ditadura militar [no Brasil]. Deveria se ocupar da corrupção em seu sistema de justiça, [no] governo e [na sua] família.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede), tuitou chamando Raoni de "símbolo da resistência da nossa Amazônia". "Receber ataques desse governo que luta para destruir o nosso futuro só comprova a importância de Raoni na luta pelos direitos dos indígenas e pela preservação da Amazônia!", afirmou o político que representa o Amapá.

Brasil de Fato Foto Instagran

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