Targino Machado critica pedido de empréstimo de R$ 160 milhões na ALBA: 'Imoralidade Tamanho G'

27 de Aug / 2019 às 17h36 | Variadas

Rebaixada para o nível C em relatório da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a Bahia é um dos estados da Federação que não tem capacidade de pagamento (Capag) para a tomada de crédito com garantias da União. E através de um documento intitulado "Guia para o Governador", a STN sugeriu uma série de medidas ao Executivo baiano caso o mesmo queira melhorar sua nota.

Contudo, nesta terça-feira, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) pode contrariar essas recomendações. A Casa deve apreciar um pedido do Governo Rui Costa para que se aprove um empréstimo de U$ 40 milhões - cerca de R$ 160 milhões. 

"O documento da Secretaria do Tesouro Nacional sugere, em uma das suas muitas recomendações, ao governador Rui Costa que o Poder Executivo suspenda novas contratações, e ele vai de encontro a isso. O governo quer, agora, um empréstimo de mais de cento e sessenta milhões de reais. Isso é uma imoralidade Tamanho G. O estado, por culpa dos governos petistas, não tem capacidade de honrar seus compromissos", afirmou o deputado estadual Targino Machado, Líder da Oposição na ALBA.

O parlamentar ainda afirmou que a Minoria na Casa não compactuará com a aprovação deste 'cheque em branco' ao Poder Executivo.

"A Oposição é contra o empréstimo e não compactuará com isso. Não faremos parte disso. A Casa dará um cheque em branco ao Governador Rui Costa para que ele aumente ainda mais nossa dívida. Rui Costa segue enganando o povo da Bahia, que lhe deu uma aprovação nas urnas de mais de 75%.".

Para se ter uma ideia, o déficit orçamentário da Bahia em 2018 passou dos R$ 900 milhões, quatro vezes mais do que 2015, no primeiro mandato de Rui Costa, quando esse valor estava na casa dos R$ 200 milhões.

"O deficit orçamentário na Bahia quadruplicou no primeiro mandato do governador Rui Costa. É o déficit Tamanho G. O relatório da Secretaria do Tesouro Nacional deixa claro que o governo tem uma arrecadação baixa e uma despesa alta. Isso é consequência da péssima gestão que ele tem feito nos últimos anos, mas ele segue tratando a Assembleia Legislativa como sua secretaria", finalizou Targino.

Ascom

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