Leilão do Grande Hotel não teve arremate, mas Tribunal de Justiça pretende abrir novos prazos 

14 de Mar / 2019 às 20h47 | Política

O pedido de suspensão do Leilão do Grande Hotel de Juazeiro, solicitado pela Procuradoria Geral do Estado, foi negado e o Tribunal da Justiça da Bahia deve anunciar nos próximos dias uma nova data para receber lances, já que até o dia 12, prazo final para as ofertas, não apareceu nenhum interessado.

Avaliado em cerca de R$ 13 milhões, mas com possibilidade de ser arrematado pela metade desse valor, o Grande Hotel de Juazeiro, fundado há mais de 40 anos, foi arrolado como garantia num processo que tem como beneficiário a TGF Arquitetos LTDA, que busca receber dívida contraída pela Bahiatursa.

No pedido de suspensão encaminhado pela PGE, a alegação era de “proteção ao interesse público e à regularidade do processo, e com vistas a que não se constituam responsabilidades institucionais ou pessoais por força de um leilão contra o qual pendem sérios questionamentos", contestou.

Com a negativa do Tribunal de Justiça da Bahia ao pedido de suspensão do leilão, a PGE já anunciou que pretende recorrer a outras instancias reforçando as alegações de que o patrimônio do Grande Hotel de Juazeiro é do Estado e não da Bahiatursa, alvo da demanda da justiça. "Não consta ter ocorrido desafetação ou qualquer ato regular de transferência desse imóvel ao ente privado que, hoje extinto, muito depois da aquisição da propriedade pelo Estado da Bahia, veio a ser sucedido pelo ente público", contesta a PGE.

Da redação Blog Geraldo José

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