Produtores de coco do Vale do São Francisco estão animados com as vendas durante o verão

12 de Jan / 2019 às 12h00 | Variadas

Os produtores de coco do Vale do São Francisco estão animados com as vendas já que durante o verão o consumo do fruto aumenta. Com isso, os produtores conseguem faturar bem mais, já que os preços também sobem. O cultivo de coco na região do Vale do São Francisco é feito em larga escala. Em Petrolina, No Sertão de Pernambuco, a área plantada com coco é de 2 mil 262 hectares, com uma produção de 6 milhões 135 mil e 300 unidades do fruto por mês.

"Aqui o destaque da nossa região é a irrigação. Como é uma irrigação continua, a produtividade é contínua. O coqueiral aqui na nossa região tem alta produtividade, chegando a 350 frutas per ano. Então é uma produtividade muito alta. A qualidade do fruto que nós temos aqui é ímpar, realmente é destacado isso. Nossos solos são férteis, e apresentam. A cultura do coqueiro é bem adaptado a essa região. Realmente a produtividade aqui é em destaque mesmo", destaca o agrônomo Pedro Ximenes.

O consumo de água de coco costuma aumentar no verão e o preço do fruto no mercado sobe de acordo com a demanda. Até novembro o preço da unidade saia por, no máximo, R$0,25 e agora está saindo por até R$1.

O agricultor Ademir de Souza Teles que tem dois hectares plantados com a variedade anão, no povoado de Ponta da Serra, está animado com as vendas."Essa virada no preço é expectativa boa né? que de R$0,25 pra um R$1 real a diferença já tem muita diferença né? E a expectativa é de agora janeiro, fim de janeiro para fevereiro ser um R$1,10, colhendo em dois hectares de coco, colhendo R$18,20 mil coco".

Em oito hectares plantados, Francisco Nunes consegue tirar até 240 frutos por planta durante um ano. A diferença é que ele vende só a água de coco, que é retirada numa microempresa envasadora própria.

O microempresário cuida de tudo, desde o campo, no Núcleo4 do Projeto Nilo Coelho, e tem cadastro de micro empresa e registro no Ministério da Agricultora. Depois de colhido, o coco passa por um processo de limpeza e segue para o envasamento. São 5 tipos de embalagens diferentes. Opreço da mais barata, de 300 mls, está por R$2. A mais cara, de 5 litros, custa R$30. Em meses comuns, ele consegue vender 300 litros de água de coco por dia. No verão, a média sobe para 450 litros por dia.

"No verão se vende muito mais, até porque, normalmente, nesse calor as pessoas passam a consumir mais. Nós pegamos aí esse período de festas, que é um período muito bom, e agora o período de janeiro, onde a gente recebe alguns turistas aqui na região, você sabe que nossa região tem uma atração muito grande pelo turismo e ele é grande consumidor de água de coco”, explica Francisco.

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