Ministro do Meio Ambiente lança Fundo e garante recursos para áreas marinhas e costeiras

05 de Dec / 2018 às 11h30 | Variadas

O Ministério do Meio Ambiente lançou, nesta terça-feira (4), o Fundo Marinho, um mecanismo financeiro para garantir a continuidade das ações do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas – GEF MAR.

Os objetivos são conservar a biodiversidade desses ambientes, ampliar o número de unidades de conservação que fazem parte dele e implementar mecanismos financeiros para a sua sustentabilidade a longo prazo. O aporte inicial de recursos será de 9 milhões de dólares. Outros R$ 60 milhões serão direcionados à iniciativa pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Participaram do lançamento o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, os presidentes do Ibama, Suely Araújo, e do Instituto Brasileiro da Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Paulo Carneiro, diretores e gestores do MMA e unidades vinculadas, representantes do Ministério da Defesa e da Marinha do Brasil, Banco Mundial, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e WWF Brasil.

A coordenação do projeto é do Departamento de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a execução é do Funbio. “Nosso intuito é que o Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas seja transformado em um programa, seguindo o exemplo do sucesso do Programa Áreas Protegidas da Amazônia – Arpa, exemplo para todo o mundo”, afirmou o ministro Edson Duarte.

Projeto do governo federal, o GEF MAR foi criado e implementado em parceria com instituições privadas e da sociedade civil para promover a conservação da biodiversidade marinha e costeira e a redução da perda de sua biodiversidade. Integra diferentes categorias de unidades de conservação (UCs) e outras medidas de proteção baseadas em área, sob diferentes estratégias de gestão.

Ao todo, são 17 unidades de conservação (11 federais e seis estaduais), localizadas em nove estados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraíba e Pernambuco), e sete centros de pesquisa.

 Waleska Barbosa/ Ascom MMA

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