Zé Ronaldo promete força-tarefa contra narcotráfico, extinção de secretarias e se diz contra escolas discutirem diversidade sexual

21 de Sep / 2018 às 12h16 | Política

O candidato do DEM ao governo da Bahia, Zé Ronaldo, afirmou em entrevista que, caso eleito, irá realizar uma força-tarefa logo nos primeiros meses do mandato para combater o narcotráfico e o crime organizado e também irá excluir secretarias do governo com o objetivo de "fazer uma administração mais dinâmica". Sobre educação, o candidato ainda afirmou ser contra a discussão, nas escolas, de questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero.

O candidato do DEM, garantiu que "diminuir a máquina pública" será o seu primeiro ato administrativo, mas não citou quais secretarias pretende eliminar. Ressaltou que a medida não vai impactar na redução de postos de trabalho de concursados e ainda destacou que, durante sua gestão, não haverá aumento de impostos.

"Uma equipe constituída pelo governador vai fazer um estudo profundo da máquina administrativa. Tem algumas secretarias que vamos diminuir porque entendo que a máquina está muito grande. Temos que fazer determinadas ações com esse objetivo prático, para que a gente possa, realmente, fazer uma administração mais dinâmica, mais operosa, com melhores resultados na saúde pública e na segurança pública e na educação".

é Ronaldo disse que a Bahia vive, atualmente, um "caos na segurança pública" e que vai aumentar o investimento para o combate à criminalidade. "No primeiro período de governo, faremos uma força-tarefa para combater o criminoso, o narcotráfico, o crime organizado. Buscaremos junto ao governo federal também o apoio. Vamos dar à Polícia Rodoviária Estadual equipamentos modernos. Faremos implantação com mais agilidade da polícia nas ruas através de motos em grandes quantidades para que tenha mais agilidade de chegar ao local do crime", disse.

"Faremos determinados remanejamentos de verbas dessas secretarias, que fazem muitas ocupações de cargos de confiança. Mas o emprego do concursado, o emprego da pessoa que está trabalhando, do servidor público, não. Isso aí nós não vamos diminuir de maneira nenhuma. Eu não acho necessário citar quais são as secretarias [a serem excluídas]. O eleitor quer saber é de honestidade, de sinceridade, de respeito ao dinheiro público. Vou ganhar a eleição, mas, para isso, evidentemente, eu não posso ficar antecipando", destacou.

G1 Bahia

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