ARTIGO SOBRE PESQUISA DO DATAFOLHA

23 de Aug / 2018 às 23h00 | Espaço do Leitor

É um disparate observarmos que, a Justiça Eleitoral juntamente com a vontade de uma "mini elite poderosa," se posiciona de forma acirrada contra os meios de comunicação em relação a supostas fakenews. Jornalistas e comunicadores trabalham com "corda no pescoço" não porque são contumazes propagadores de mentiras, como alguns insistem em vaticinar, mas porque vivem dentro de um campo onde as fontes primárias (que em tese deveria se acreditar na veracidade de suas narrativas) são em alguns casos disseminadoras de informações tendenciosas. O Instituto Datafolha é o exemplo mais clássico dessa minha tese. Vejamos de perto essa coisa:

Em sua última pesquisa de intenções de voto para Presidente da República, o Datafolha afirma que LULA mesmo condenado e preso lidera as pesquisas e o preferenciado do eleitorado. Isso seria uma informação correta e verídica se não houvesse uma minúscula falha dentro dessa narrativa: Lula não pode ser candidato porque é condenado por Corrupção e Lavagem de Dinheiro e por conta disso é FICHA SUJA. O Datafolha usou de má fé em distorcer a informação trazendo um dado (em forma de narrativa) que mais ludibria o eleitor do que informa.  Ora, como pode um condenado e presidiário estar no topo das pesquisas? Afirmo que essa informação é MANIPULATIVA levando em consideração o retrospecto das lambanças que esse "instituto de pesquisas" vem fazendo ao longo dos anos. Quer ver só? Vamos aos fatos:

O Datafolha errou todas as pesquisas na história! Desde 1986, na corrida eleitoral da Prefeitura da Cidade de S. Paulo o Datafolha deu uma "liderança disparada" para Eduardo Suplicy , mas quem ganhou foi Luisa Herondina. Outra tragédia emblemática desse instituto foi em Manaus, no ano de 2012, quando esses trapalhões travestidos de pesquisadores decretaram nas Eleições Municipais o empate de Artur Virgílio com Vanessa Graziotim. Resultado? Artur Virgílio vence com mais de 74% dos votos! Mais que o dobro das intenções de votos que esses e abomináveis da metodologia científica publicaram em sua pesquisa. E para resumir, a mais recente e histórica no âmbito Presidencial foi nas Eleições de 2014 onde a famosa burrada deste "ilustre instituto de pesquisa" foi a de afirmar que Marina Silva e Dilma Rousseff iriam para o 2º turno empatadas. Que chute fora do gol, hein? "Ah, a culpa é do eleitor!", dirão os pesquisadores. Sim, claro que sim! Mas os institutos não existem justamente para tentar fazer uma amostragem que aproxime o seu levantamento da verdade? Afinal, já operam com margem de erro – quase sempre de 2 ou 3 pontos para mais ou para menos, o que significa uma folga de quatro a seis pontos. Fora desse intervalo, é preciso chamar as coisas pelo nome que têm: ERRO OU MÁ INTENÇÃO.

Há muitas, mas muitas trapalhadas (ou não) desse instituto que de agora em diante eu passarei a me referir como DATAFAKE. Só citei esses três porque a discrepância entre o prognosticado e a realidade foi gritante! Mas fica agora uma pergunta: Por que um instituto que tem a má fama de errar todas as suas previsões chama a atenção da Rede Globo e de todos os outros veículos de comunicação? Muito simples! A resposta a essa pergunta está na introdução desse meu artigo opinativo onde podemos observar que o meio de comunicação que tende a trazer a desinformação à população com claras intenções de manipular as eleições e prejudicar o candidato que ela não gosta JAIR BOLSONARO são evidentes. Eles não podem mentir e tão pouco divulgar fakenews, certo? Porém no caso do Datafake, num questionamento via judicies a emissora de TV, por exemplo, consegue se esquivar de forma majestosa de um processo ou condenação se for acusada de divulgar uma notícia falsa como essa. Afinal em sua defesa ela prontamente alegará que quem errou foi o Datafake e não ela que apenas fez o seu simples papel de divulgar o resultado da pesquisa. Perceberam a malandragem? A culpa é do Datafake, mas... A notícia já colou até que se prove o contrário! Ou seja, como a maioria da população não se interessa em investigar e apurar a veracidade do fato através da própria errônea narrativa, o estrago já está feito. Enfim, quase todo mundo acredita que o Lula vai ganhar. Isso graças aos números manipulativos com problemas metodológicos graves e mentirosos do Datafake! Isso tudo endossado pela divulgação dos meios de comunicação que nem sequer observaram que num país sério, um PRESIDIÁRIO não tem direito nem a votar, que dirá ter o nome citado em pesquisa de opinião. No dia 7 de outubro veremos mais uma vergonha protagonizada pelo Instituto de Pesquisa DATAFAKE.

ERRY JUSTO - Radialista e Jornalista

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