Assassinato Beatriz: diretoria do Colégio Auxiliadora diz que acusado de apagar imagens das câmaras de segurança não fez parte do quadro de funcionários

26 de Jul / 2018 às 17h26 | Policial

O casal Lúcia Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota, assassinada no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015, participou dia (24), do Programa Geraldo José (Transrio FM/Juazeiro AM). 

Com a repercussão das novas informações que circularam nas redes sociais sobre o indeferimento da prisão de um ex-funcionário do colégio, Alisson Henrique Carvalho Cunha, acusado de apagar as imagens do dia do assassinato, a direção do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora enviou nota e rebateu as acusações.

O Colégio Nossa Senhora Auxiliadora informou que "o homem apontado pela polícia como suspeito de ter apagado as imagens das câmeras de segurança da instituição, nunca fez parte do quadro de funcionários do colégio, e que ele apenas prestava serviço através de uma empresa contratada. O colégio afirma ainda que não houve qualquer tipo de manipulação das imagens pela instituição, e que as gravações foram entregues de forma completa a polícia".

Durante o Programa Geraldo José, o casal informou que tem total confiança no trabalho desenvolvido pela delegada Polyana Nery e vai recorrer da decisão da Juíza que indeferiu a referida prisão solicitada pelo Ministério Público.

Na quinta-feira (26), durante entrevista a TV Grande Rio, o casal lamentou o fato do pedido de prisão preventiva do homem que, segundo eles, era funcionário do colégio, ter sido negado pela justiça. Os pais acreditam que a condução coercitiva foi insuficiente.

“A gente precisa saber por que ele apagou essas imagens. Não foram imagens aleatórias. Ele voltou dias depois a escola, apagou imagens de câmeras específicas, no dia específico, no horário específico. A gente precisa dessa prisão pra ele revelar por que fez isso, a mando de quem, se foi deliberadamente opinião dele”, diz Sandro Romildo.

"O Judiciário está sendo injusto com a morte de Beatriz. Injusto e por isto vamos denunciar tudo que prejudica a solução de sabermos que são os envolvidos no assassinato", declarou Lúcia.

Confiram na integra nota do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora:

O Colégio Nossa Senhora Auxiliadora informa que o suposto acusado de apagar imagens, das câmeras de segurança da instituição, não compunha e nunca compôs o quadro de funcionários da escola. O mesmo era prestador de serviço de uma empresa contratada para oferecer serviços de manutenção nos computadores do colégio.

Como já nos posicionamos em outras oportunidades, não houve manipulação de imagens pelo colégio. Não há comprovações das acusações de que houve, por parte de funcionários, a exclusão de imagens do circuito interno de câmeras da Instituição. Até o momento, o que se tem são especulações a este respeito, sem comprovações ou evidências expostas pelas autoridades policiais.

As gravações foram entregues de forma completa e em originais à autoridade policial e uma eventual falta de imagens pode ter decorrido da tentativa de edição/melhoramento das mesmas, quando estas imagens encontravam-se acauteladas pela polícia. A unidade escolar disponibilizou para a Polícia Civil 3 (três) HDs com o conteúdo integral das imagens captadas pelos equipamentos. Vale ressaltar também que as imagens, foram resgatadas com o custeio do Colégio Auxiliadora e entregues as autoridades que conduzem as investigações do Caso Beatriz.

Registra-se que é de total interesse da Direção da instituição que o crime seja brevemente elucidado, apurando-se a verdade real, independente de envolvimento de algum funcionário da casa, principalmente pela dor que a família está passando, bem como também pela dor da família Salesiana, uma vez que a criança era filha de nossa Congregação.

Redação Blog informações G1 Foto: Arquivo

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