ARTIGO - PRECISA-SE DE MACHOS “DAQUILO ROXO”!

08 de Jul / 2018 às 20h00 | Espaço do Leitor

País de sangue, cinzas e lágrimas! Onde estão os varonis da minha Pátria? Autoridades? Queremos o brado da paz com fervor e esperança! A família brasileira não é lixo nem limbo da sarjeta da humilhação; merece respeito e tranquilidade social, não devendo ser prisioneira da desídia governamental que aduba o distúrbio e a insegurança. Insensatez que estimula a desordem, sinalizando as veredas da impunidade e da anarquia exacerbada sem raia.

Não aceitamos mais essas vergonhosas desditas que atropelam o caminho da felicidade brasileira humilhando o nosso povo, pisoteando-o descaradamente, sem piedade. Necessitamos de uma ação enérgica e destruidora em definitivo, cujas autoridades parecem se deleitar com o sadismo, sorrindo da dor que passam os desprovidos da sorte em mãos dos incendiários e sanguinários, zombeteiros da frouxidão e da inércia do Estado.

 A paz tem que reinar e a ordem prevalecer acima de tudo, não matutar agindo logo, mesmo que se tenha de fazer uso da força, pois bandido não deve decretar leis e fechar o comércio, denotando-se assim no país, falta de ações de qualidades viris, para dar uma precisa trancada republicana e indelével nesses maçadores que atormentam e extinguem por prazer a vida dos nossos patrícios.

Até quando devemos admitir “Neros” neste solo tupininquin, tocando-se fogo em tudo: presídios, ônibus, quartéis, bancos, viaturas e no povo? Onde estão as devidas reações altaneiras e vibrantes do orgulho da nossa Pátria.

O Brasil não é uma leira, abrindo-se rego para se plantar sementes da desventura e infelicidade. Nosso torrão brasileiro é abençoado e não poderá ser destruído pelas mãos violentas desses apossados do demônio, verdadeiros escombros, entulhos sociais, insensíveis que estão a disseminar o ódio por um prazer diabólico, matando indefesos e permanecem singrando no mar da impunidade insana. Esse estádio sorumbático e vergonhoso que o Brasil se mela em um lençol de sangue tem que se arremeter imediatamente para o bem da liberdade e do sossego público, em nome das nossas leis que não devem ser avacalhadas, prestando-se ao ridículo.

As raízes do mal precisam ser erradicadas, pois as “vacinações” não têm combatido a doença, portanto não tem produzido nenhuma melhora ou alívio.

Não vamos perder o ânimo de querer um Brasil escorreito, livre de todas as maldades; sim, um país de atitude, sem ser estático ou estatelado. Não vamos temer o rosnar nem o marulhar dos incendiários de mente infelizes que escarnecem, fazendo caçoada das leis jurídicas tendo-as como faz-de-conta, fantasia, ficção.

Seria demasiadamente caricato, divertido ou cômico, permanecer em nosso solo pátrio esses desmandos genéricos, onde os marginais insistem em tumultuar, marcando poderio desmoralizante, ceifando as vidas de nossos irmãos. Os autores das ações condenáveis estão cientes da liberdade plena e permanente, afrontando a polícia e a justiça, pululando assim, com rapidez, anarquia para os quatro ventos, o que é muito bizarro, esquisito, para o nosso Estado Democrático de Direito.

O exposto acima não se trata de domínio de sonhos oníricos ou abstrações filosóficas, sim, de fatos concretos em que a bandidagem e a criminalidade desafiam o fôlego do sistema da segurança nacional. Eles não temem o caráter intimidativo da pena - o que é uma ofensa pública - conhecido por todos os filhos desta terra de Cabral!

Prolixidade não significa lógica! A síntese é a alma da verdade! Para os verdugos, indômitos, “selvagens” que são irrecuperáveis, escória da sociedade e não adianta retórica, sendo jamais eficaz para o convencimento. Preferem zombar das instituições republicanas e continuarem na marcha para o crime sem misericórdia, supondo ser divertimento em um parque de diversão, fazendo do homem, tiro ao alvo, preferentemente policiais.

Os desalmados se acham invencíveis, fortes e poderosos agindo por este Brasil afora, em bandos, metralhando a todos, inclusive quartéis, impedindo saída de viaturas, cujos prédios passam correntes, cercando-os e mantendo a polícia na mira do fuzil e de outras armas potentes superiores as do Estado.

 Esses impiedosos têm a psicose, ânimo de exterminar a vida de policiais, matando-os com requintes de perversidade, tortura, humilhando-os.    Como se observa, nossa gente está neurastênica, nervosa, sem a certeza de se ver livre dessa maldade brutal que se deslancha de modo galhardo, alegre!

 A própria polícia está desprovida de segurança!  A que ponto nós chegamos!  Absurdo se viver em um país em terceiro lugar no mundo onde se extingue o bem mais sagrado, que é a vida humana. Estamos relegados no território da morte; logo, não somos um povo bem-aventurado, feliz! Por isso precisamos de ataque severo, pertinaz, obstinado para o restabelecimento da ordem, constituído de homens portadores “Daquilo Roxo”, para deter esses “destroços demoníacos” para que tenhamos vida em abundância, que significa paz.

A vida de um cidadão brasileiro vale menos que a do pássaro pequenino de nome caga sebo! O Estado deve acordar urgentemente, dando um basta nessa situação triste, degradante que fere a nossa soberania, como se o Brasil fosse um açougue humano retalhando sua gente, cujas vísceras fincadas e expostas nos ganchos da vergonha pública, simbolizando ousadia e destemor dos desafiadores do Estado.

Não adianta milhões de gastos com a segurança pública se não houver uma ação efetiva e enérgica, destruindo as células e os embriões da criminalidade, senão ficará tudo em vão, frívolo. Bandidos são perversos, cruéis, entretanto, covardes, chorões e mijões diante de perguntados feitos por autoridade rígida, - estamos carentes -  não àquela de mão macia. Quando o perguntado é abrasador, os “valentes” se tornam “beatos” e começam a rezar, transformando-se em borra-botas e medrosos, negando os atos cometidos, fazendo juramentos em demasia, totalmente falsos para que a autoridade se apiede desses animalescos dramáticos.

Pergunta-se aos Direitos Humanos o porquê do não comparecimento nos velórios de pessoas assassinadas brutalmente por esses sanguinários que devem ser punidos severamente? Mandam celebrar missa para a alma de quem partiu desta vida telúrica tendo sido vítima desses algozes?  Mandaram alguma vez flores para o velório da família que perde seu ente querido por esses que se satisfazem em derramar sangue humano? Já ofereceram condolências, pêsames à família enlutada de alguém, inclusive de algum policial morto pela mão criminosa de bandidos que acham ser Status em tirar a vida de quem procura manter a paz na sociedade?  Os Direitos Humanos são necessários, porém, devem manter interação racional com a Polícia e a Justiça, dentro de um estado sensato!

É duro se aceitar em um país que se preze, bandido manter em sua perna tatuagem de palhaço, simbolizando que é matador de policial!  Essa excrescência criminal traduz que o Estado está de Cambão no pescoço, rebocado pelas mãos sangrentas desses chafurdados que se deleitam no “paraíso” do crime, debochando assim das nossas leis e do sistema de segurança, não sendo admissível esse estado de contrassenso, disparate que continua contrariando a boa lógica, à razão.

 A família brasileira aguarda resposta!?

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Cronista – Bel em Direito – Membro da ABI\Seccional Norte – Escritor – Membro da Academia Juazeirense de Letras.

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