Juazeirenses e Petrolinenses revelam a paixão de ouvir jogos de futebol pelo rádio

03 de Jul / 2018 às 18h00 | Esporte

A busca por inovação começou na Copa de 1954. No evento aconteceu a primeira transmissão ao vivo de uma partida da competição para a TV. Mas a transmissão dos jogos pela Televisão não era privilégio para a maioria dos brasileiros. O rádio era o principal meio de comunicação.
 
Na memória ainda restam as lembranças de um passado inesquecível. No coração, a vontade de gritar mais uma vez é campeão, e a certeza de que foi muito bom ter vivido tudo isso. É magnifíco poder contar os títulos do Brasil no futebol nos anos 1958, 1962, 1970, 1994, 2002. É com esse sentimento, que Ademar Mariano de Freitas, 75 anos, é merecedor de um capítulo a parte no quesito guardar a história do Rádio e contribuir com o conhecimento das novas gerações e dizer eu vivi "todos os títulos do Brasil campeão mundial de futebol".

"A tecnologia avançou mas infelizmente, a qualidade dos jogadores e o futebol não andou na mesma velocidade. Seleção com a qualidade de 1970 jamais teremos", diz "Seu Ademar", ressaltando que a emoção de ouvir os jogos pelo rádio ainda é mais emocionante que pela TV. Ademar" é colecionador de Rádio. São mais de 70 aparelhos e cada um deles recebe depoimentos memorialísticos sobre ano, origem e o nome dos principais programas das emissoras de rádio.

O também aposentado Iranildo Moura, relembra com muito amor e paixão pelo futebol, as principais Copas do Mundo em que viveu. Iranildo conta que acompanha a Copa do Mundo desde garoto, quando os jogos eram transmitidos pelo rádio. Saudosista, Iranildo é enfático ao dizer que a melhor Seleção Brasileira foi a do ano de 1970 quando teve a oportunidade de escutar os lances de Pelé, Rivelino e Tostão.

O time de 1970 foi o melhor na minha opinião. Mais tarde, quando já era mais crescido, pude ver os lances que em 70 pude escutar pelo rádio. Era um verdadeiro show de futebol. Não lembro o nome do narrador, mas ouvia ele dizendo: ‘é mais um gol de Pelé’, e isso me arrepia até hoje quando recordo", disse.

A idéia também é compartilhada pelo comerciante Edson Gama. "Na minha casa tenho quatro rádios. Amo ouvi rádio. No trabalho é desse jeito, ouvido colado no rádio.

Redação Blog Foto: Ney Vital

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