LICENÇA PRÊMIO PARA BANDIDO DO RIO DE JANEIRO (SPES MISSES IN SEMINE)

12 de Apr / 2018 às 13h00 | Espaço do Leitor

Uma data precisa – até dezembro – para retirada do EB do Rio de Janeiro é conceder Licença Prêmio aos “senhores” do tráfico e drogas afins, que podem se afastar em “gozo de férias” retornando para reassumir o “Comando” do crime há oito meses. Acordai! Apertai!

Uma estratégia frívola, sem a menor importância, ou melhor, temerária, portadora de risco, visto que, apesar das forças policiais em conjunto com as Forças Armadas fazerem um trabalho histórico no Rio de Janeiro, o resultado tem sido dabalde, inútil, porque até o momento o desaforo dos bandidos continua renitente, sem o menor caráter intimidativo da força tarefa, estando os delinquentes deleitando-se e singrando no mar de sangue, torturando a paz da família brasileira, bem como fazendo momices galhardamente, descaradamente para instituições governamentais.

A família brasileira está desarmada, sem segurança e sem sorriso; sim, lágrimas doloridas, dor plangente que faz derramar prantos, onde se extermina vidas humanas como se pisoteia uma barata, em flagrante afronta às instituições republicanas. Permanecendo esta anarquia ousada significa aceitar solenemente chibatadas no “dorso” dos nossos sentimentos pátrios!

Esses exterminadores, facínoras levados dos diabos estão em todo território nacional, em todos os estados, um descontrole genérico do poder público, precisando, então, que o Estado tome uma atitude cirúrgica, mesmo porque, a delinquência não pode sobrepor às leis do meu país.

No estado do Rio de Janeiro estão plantadas 843 favelas, onde se infiltram verdugos encarregados de mortes indistintamente, traficantes, criminosos aos balaios que nos morros e na cidade cometem toda a espécie de atrocidades, ceifando as vidas de idosos e verdejantes, por causa de um celular ou um tênis, enfim, por coisas insignificantes.

O glorioso Exército Brasileiro pensar em deixar no Rio de Janeiro um “mar de rosas” em dezembro é um pensamento utópico, difícil de ser concretizado, a menos que as células perniciosas do crime sejam queimadas em definitivo, sem a mitologia da ave fabulosa, fênix!

 A morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson, no Rio de Janeiro, foi uma flechada desafiadora, provocadora e ousada no coração do Estado de Direito, na intervenção militar e na Segurança Pública. O grito da paz e da ordem não é ouvido pelos agressores da lei, que demonstram ser impetuosos e que desafiam a Segurança Pública para o campo da luta. Uma Vergonha! Até quando!?

Com todas as vênias, acreditar que os cariocas no mês de dezembro terão a paz social consolidada, penso ser uma afirmação temerária. Ou melhor, um sonho onírico, irrealizável, “mundo surreal”.

Qual o comando que tem o condão de transmitir esperança de normalidade no Rio com credibilidade? “Spes misses in semine.” – (Espera para colheita de sementes). Não havendo ciência própria que as “células” demoníacas foram destruídas para sempre, esperar é preciso!  É de bom senso que os organismos policiais em conjunto com Exército Brasileiro devem permanecer até a colheita da semente da ordem pública. Presunção jamais foi convicção! A não ser que se recorra a algum oráculo acreditado, respeitado e de poder de resposta comprovada através dos atos divinatórios!

“Meu ofício é dizer o que penso!” (Waltair)

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Cronista – Membro da ABI\Seccional Norte – Escritor – Bel. em Direito – Membro da Academia Juazeirense de Letras.

© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.