Comandante da 54ª CIPM detalha prisão de PM acusado de roubo entre Antônio Gonçalves e Campo Formoso

Na data de ontem (11), o Comando da 54ª CIPM foi informado através do canal próprio que existia um procedimento judicial a ser cumprido. Este procedimento judicial consistia em três etapas:

1. Prisão do Sgt PM EDWILSON SENA, acusado de ter participado de um roubo a feirantes na BA-220, onde foi subtraído a quantia de R$ 9.000,00;

2. Busca e Apreensão na residência do mesmo;

3. Busca e Apreensão na residência do seu genitor (Soldado da RR Agostinho).

Diante de tal procedimento e com a determinação da SSP/BA, este Comando designou duas frações de tropa (uma comandada pelo Capitão PM Gil e outra pelo Tenente PM Alan), para juntamente com uma Guarnição da CIPE-Caatinga e prepostos da Polícia Civil cumprir o referido mandado.

A todo instante nossa maior preocupação foi a de que fosse cumprido o mandado, sem violar a condição de policial militar que o graduado possui. Chamo atenção que isso está em fase de investigação e é dado pelo ordenamento jurídico vigente o direito à ampla defesa e ao contraditório, ou seja, ninguém será condenado sem sentença transitada em julgado.

Nesta diligência foi realizada a condução do referido graduado a Delegacia, conforme mandado de prisão, onde ele foi ouvido e será encaminhado para o BPChq.

Foram encontradas na sua residência uma arma de sua propriedade, o valor em espécie de R$ 2000,00 e um brucutu.

Na residência do seu genitor foi encontrado uma espingarda cal. 12, sendo necessário a prisão em flagrante do genitor do mesmo por posse ilegal de arma de fogo.

Isto foi o que ocorreu. O graduado foi conduzido por PM e seu estado físico e de dignidade pessoal foi respeitado conforme nosso pensamento inicial.

Pessoas estranhas a nossa Instituição, as vezes aproveitam para explorar uma situação que atinge, frontalmente, a nossa Polícia Militar, sem medir as consequências de seus atos.

Certamente, ao chegar a Corregedoria, a Delegacia estará encaminhando uma cópia de todo o mandado, onde será aberto por aquela casa correcional, o devido processo legal para que o mesmo possa exercer a sua defesa.

Tudo mais que ouvirem, longe do que fora relatado, é boataria e que não deve ser levado em conta.

O Comandante Regional a todo momento, acompanhou o cumprimento do mandado e teve a preocupação de mandar este Comandante, pessoalmente, acompanhar o policial até a sua entrega na Delegacia de Polícia, para que o mesmo não sofresse nenhum tipo de violação, o que foi feito.

Espero que possamos mais uma vez, vencer este percalço e seguir em frente fortalecendo a nossa Instituição quase Bicentenária, de homens e mulheres de bem.

Major Mascarenhas – Comandante 54ª CIPM