A Fecomércio-BA manifesta preocupação com o recente anúncio do Governo Federal sobre o aumento das alíquotas do IOF, medida que eleva significativamente os custos para empreender no Brasil e compromete a competitividade no ambiente de negócios.
"O reajuste afetará diretamente operações de crédito, câmbio e seguros, com um impacto estimado de R$ 19,5 bilhões em 2025 e R$ 39 bilhões em 2026. A elevação da carga tributária, especialmente sobre empréstimos empresariais, dificulta o financiamento produtivo e desestimula investimentos em modernização e inovação", pontua Paulo Henrique Barreto, presidente do Sindilojas Juazeiro.
Além disso, a tributação desigual sobre produtos financeiros, amplia distorções e desincentiva a poupança de longo prazo, comprometendo a sustentabilidade do crescimento econômico. A Fecomércio-BA ressalta que o IOF tem natureza regulatória e não deve ser usado como instrumento meramente arrecadatório. Medidas focadas apenas na elevação de impostos comprometem a geração de empregos, os investimentos e o ambiente de negócios no país.
Nesse contexto, o Sindilojas Juazeiro acompanha a posição da Fecomércio-BA e defende que o Congresso Nacional reveja essa decisão com responsabilidade. O Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo, e o caminho para o crescimento sustentável deve passar pela redução de gastos públicos, simplificação tributária e incentivo ao setor produtivo. "O aumento do IOF sobrecarrega ainda mais o empresário, que já enfrenta uma elevada carga tributária. Somos a categoria que mais gera empregos e que mais sofre com os impostos excessivos. É crucial que medidas sejam adotadas para não penalizar ainda mais o empreendedor, o Sindilojas Juazeiro está vigilante sobre esse tema tão importante", acrescenta Carlos Neiva, vice-presidente do Sindicato em Juazeiro.
1 comentário
03 de Jun / 2025 às 11h04
O IOF atinge as instituições financeiras e não os consumidores. É um imposto de operações financeiras. Já as taxas de uso de maquinetas e os juros cobrados, tanto dos lojistas, e depois espoliados ao consumidor que usam cartão de crédito e de responsabilidade das instituições financeiras, dos banqueiros aos quais os lojistas operam o cartão de crédito. Esses parcelamentos absurdos de cartão de crédito e rolamento de dívida de cartão é quem destroe o consumo no Brasil. Os lojistas nunca defenderam cobranças absurdas que essas operadoras fazem do consumidor. E isso afeta o consumo. Oremos.