Opinião Privada – Episódio II – O Parque Municipal da cidade – Por Maurício Dias

No OPINIÃO PRIVADA, desta sexta-feira, o articulista, poeta, cantor e compositor juazeirense, idealizador do quadro, Maurício Dias, faz uma reflexão sobre o ordenamento dos espaços públicos na cidade, especialmente no aspecto ambiental e cultural, destacando o Parque Municipal da Cidade, uma obra importante que teve inicio, meio e não teve fim, por enquanto...

Em meio ao crescimento urbano e aos desafios ambientais enfrentados pelas cidades brasileiras, a conclusão do Parque Municipal de Juazeiro se torna não apenas uma necessidade, mas uma prioridade inadiável. Sonhado há décadas como espaço de preservação, lazer e educação ambiental, o projeto permanece inconcluso, frustrando expectativas da população e comprometendo o aproveitamento de uma área estratégica para o bem-estar coletivo.

O Parque Municipal representa uma oportunidade real de transformação urbana: uma zona de respiro verde em meio ao calor sertanejo, um espaço voltado ao lazer das famílias, à prática de esportes, à convivência cidadã e à valorização da fauna e flora locais. Trata-se também de um instrumento fundamental para ações de educação ambiental com estudantes e grupos comunitários, promovendo uma cultura de sustentabilidade desde as gerações mais jovens.

A persistente paralisação das obras levanta questionamentos sobre a efetividade das gestões pública e o comprometimento com o desenvolvimento sustentável. Ao longo dos anos, recursos foram alocados, promessas firmadas e prazos estabelecidos – mas, na prática, o que se vê é um projeto que caminha a passos lentos e parece esquecido.

O poeta lembra que a Lei Orgãnica do município de Juazeiro prevê em artigos ali estabelecidos, que é dever do poder público garantir “o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, cabendo-lhe proteger e preservar os espaços públicos de interesse ambiental. A mesma lei, autoriza a doação de bens e imóveis para fins de interesse coletivo, desde que fundamentados no interesse público e aprovados pelo legislativo municipal. Neste contexto, parcerias e doações de empresas, instituições ou cidadãos podem ser instrumentos legítimos e legais para viabilizar a conclusão do parque – desde que com a devida transparência e controle social.

Afinal, o que está em jogo é muito mais do que um terreno cercado de promessas: é o direito da população a viver em uma cidade mais humana, verde e saudável.

Juazeiro merece um Parque Municipal de verdade – vivo, ativo e aberto à população. O meio ambiente agradece. E a cidade também, é o que expressa o poeta nesse novo OPINIÃO PRIVADA. Deleite-se...

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