Estudantes da rede estadual de ensino visitam o HU-Univasf e conhecem o suporte dado às vítimas de acidentes no trânsito

O Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), recebeu, na segunda-feira (26), a visita de estudantes do terceiro ano da Escola de Referência em Ensino Médio Dom Malan, localizada em Petrolina-PE, com o intuito de estimular a conscientização sobre as consequências dos acidentes de transporte terrestre, suas principais sequelas, procedimentos de recuperação e os impactos biopsicossociais nas vítimas e seus familiares.

Diante da epidemia de acidentes no trânsito na região, envolvendo sobretudo motocicletas, o projeto busca proporcionar aos estudantes o contato com a realidade do atendimento hospitalar a vítimas destas ocorrências, preparando os futuros condutores para um comportamento mais seguro no trânsito.

Somente nos primeiros quatro meses deste ano, 3.620 vítimas foram atendidas no HU-Univasf, das quais 2.811 estavam em motocicletas. 

Com o suporte das áreas de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, vinculadas ao Setor de Gestão da Qualidade, bem como da Unidade de Comunicação Regional do HU, os estudantes puderam refletir sobre muitos aspectos da saúde pública, compartilhando também conscientização junto aos seus círculos sociais.

"Apesar de o hospital estar com uma ocupação além da sua capacidade, os profissionais estão sempre acolhendo novos pacientes e tratando eles com o máximo de segurança possível, o máximo de cuidado para que cada um deles se sinta o mais confortável possível. E dentro de tudo isso, é muito importante reconhecer o valor cultural e social desse projeto. Hoje a gente pôde ver que tudo que acontece dentro do hospital é muito diferente do que a gente vê na internet, e que lá dentro os profissionais não têm o poder aquisitivo para resolver todos os problemas, mas eles dão o seu melhor e garantem que todos que cheguem lá sejam atendidos na medida do possível. É importante que esse projeto continue, para que todos possam reconhecer os dois lados da história. Tem todo o meu apoio e consideração, além de ser muito grata por ter participado desse projeto", reconhece a estudante Clara, integrante da turma pioneira a participar da iniciativa no hospital.