O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud), Manuel Suzart, negou a participação do grupo na invasão ao plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta terça-feira (27), e garantiu que a negociação em torno da aprovação do projeto que reestrutura do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deve continuar. As informações são do site Bahia Notícias, parceiro RedeGN.
“Eu sou a pessoa ideal para falar, porque não invadi e o pessoal afiliado da minha entidade não invadiu. Eu acho que essa pergunta [sobre a invasão] não é para ser respondida por mim. Nós temos cerca de 7 mil servidores filiados em toda a Bahia. E eu sempre digo para os servidores filiados para a gente ter o respeito, respeitar os poderes. Nós vamos ter aprovado esse plano de cargas, carreiras e vencimentos, mas dentro de uma negociação”, destaca o sindicalista, em entrevista.
Além do Sinpojud, o Sintaj também representa os servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Segundo o líder de um dos principais sindicatos da categoria, ele compreende as alterações que ainda serão feitas no projeto, mas afirma que elas devem ser debatidos com os servidores.
“A gente fez de tudo para não chegar à greve. Tivemos uma sequência lógica, diálogo, mobilização, paralisação e chegamos à greve. Mas nós sabemos que está tendo mesa de negociação do Tribunal de Justiça com o Governo do Estado, alguns ajustes serão feitos no plano de cargas e carreiras, mas precisa informar esses ajustes para a gente debater com a categoria”, ressalta.
Manuel afirmou, por fim, que uma nova assembleia-geral dos servidores do judiciário será realizada no dia 30 de maio, sexta-feira. Os pleitos da categoria é a correção da defasagem salarial, que segundo eles, já dura oito anos e a votação do PCCV.
“Então, a gente está querendo o que é de direito, as reposições inflacionárias dos oito anos. Então é justa essa luta, é justa. A gente já está informando também a toda a sociedade baiana para saber qual é o motivo dessa nossa greve por tempo indeterminado”, conclui.
Bahia Notícias/Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias
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