O Governo Federal anunciou o congelamento de mais de R$ 30 bilhões do Orçamento para tentar manter as contas dentro da meta fiscal.
A regra fiscal prevê um limite para os gastos. E o governo se viu - de novo - diante de um aumento maior das despesas obrigatórias, puxado principalmente pelos gastos com Previdência e BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a pessoas com deficiência e idosos. Juntas, as duas despesas cresceram mais de R$ 18 bilhões.
Universidades federais de todo o país demonstram insatisfação com um decreto editado semana passada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afetou o repasse mensal de verba para as instituições. Confira REDEGN-Em nota, reitor faz alerta sobre grave situação financeira da UNIVASF
Antes, os cofres públicos repassavam mensalmente dinheiro às universidades. Agora, o montante chegará em três momentos, sendo dois deles no fim do ano, nos meses de novembro e dezembro.
A maioria das instituições argumenta que, dessa forma, ficará impossível pagar contas mensais como água, luz, bolsas estudantis e restaurantes universitários.
Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) – que reúne as 69 universidades federais brasileiras – afirmou que “limitar a execução mensal e liberar parte do orçamento somente em dezembro inviabiliza a continuidade das atividades” estudantis.
“Reconhecemos que o Ministério da Educação (MEC) tem mantido uma postura de diálogo aberto com as universidades e demonstrado sensibilidade às pautas da educação superior. No entanto, a situação é agravada pelo fato de as universidades federais enfrentarem, há anos, sérias dificuldades orçamentárias e os cortes acumulados ao longo de vários anos continuam produzindo efeitos significativos”, completou a Andifes.
Já a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) disse que “a execução orçamentária das universidades federais está se tornando insustentável”.
Procurado, o MEC voltou a responsabilizar os governos anteriores.
“A necessidade de manutenção de infraestrutura das universidades federais não é um desafio atual e decorre da política implementada nos últimos anos, desde 2016 a 2022, que reduziu drasticamente os valores para manutenção e investimentos nas instituições federais de ensino superior.”
Redação Redegn com informações Folha S.Paulo e CNN
5 comentários
23 de May / 2025 às 15h44
Falta dinheiro pra universidades mas não falta dinheiro pro guru da seita vermelha viajar,e agora aumentou o IOF, haja gastaca !
23 de May / 2025 às 16h03
2026 é logo ali, É só fazer o " L" que vai melhorar.
23 de May / 2025 às 17h15
Ótimo fizeram o L agora agente é só o começo o grosso ainda está por vim.
23 de May / 2025 às 19h07
Professores e estudantes, continuem fazendo o L que os recursos chegam.
24 de May / 2025 às 01h24
Srs leitores e população regional. Por muito menos que isso, conforme matéria postada, em 2022, fizeram interdições em vias pública, inclusive na ponte presidente Eurico Dutra, além causarem transtorno, praticaram ato ante democrático, quando impediram direito de outras pessoas,de ir e vir, conforme preconizado na Carta Magna. Verdadeiramente vivemos em uma democracia relativa. Para os correligionários políticos tudo, para os adversários, os rigores da lei. Lá vai o Brasil, descendo a ladeira