Enquanto o Ministério da Previdência e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) buscam identificar a origem das fraudes e o número de beneficiários impactados com descontos indevidos de pensões e aposentadorias, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (15) que o governo aguarda os dados para iniciar o ressarcimento dos prejudicados.
“Nós temos que esperar para saber qual, efetivamente, é o problema e o que não vai poder ser ressarcido com recursos das próprias associações, porque já há pedido de bloqueio de bens, há uma série de questões, que quem fraudou tem que pagar. Obviamente, que o Estado brasileiro tem que mediar isso para que as pessoas não sejam prejudicadas. Mas não temos ainda dimensão”, disse Haddad.
O ministro frisou que tanto a Previdência quanto o INSS estão trabalhando para apurar e levar ao presidente e à área econômica, a real situação sobre os desvios de mensalidades no INSS, que teriam superado R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, de acordo com estimativa da Polícia Federal (PF).
Diário de Pernambuco
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