Anna Laura vence nas urnas e na justiça: Juíza rejeita acusação de Nalvinho e expõe provas frágeis e possível flagrante forjado

Em Juazeiro (BA) a Justiça Eleitoral reafirmou o que o povo já havia decidido nas urnas: Anna Laura Souza Campelo de Oliveira Santos é legítima vencedora das eleições de 2024.

Nesta terça-feira (29), a juíza Keyla Cunegundes Fernandes Menezes de Brito julgou improcedente a ação proposta por Francinalvo Leopoldo do Carmo, o “Nalvinho”, por ausência total de provas robustas e ainda indicou possível flagrante forjado.

Nalvinho, que obteve apenas 1.332 votos, tentou tirar na Justiça a vitória de Anna Laura, que conquistou expressivos 2.173 votos, quase o dobro do seu adversário dentro do mesmo partido (PP). Incapaz de aceitar o resultado das urnas, o ex-candidato recorreu à velha estratégia de tentar vencer no “tapetão”, acusando Anna Laura de compra de votos e abuso de poder.

Mas a Justiça foi clara: não há qualquer vínculo entre a vereadora e o homem preso com santinhos, vales e dinheiro. Segundo a sentença, não se comprovou sequer que o detido fosse funcionário ou tivesse relação com Anna Laura. Ao contrário, documentos mostraram que ele era servidor cedido à polícia civil como motorista do “rabecão”. 

A juíza ainda destacou as “inúmeras contradições” no depoimento do policial responsável pelo flagrante, que sequer estava identificado, e acatou o parecer do Ministério Público Eleitoral, que classificou a prisão como flagrante preparado – ou seja, possivelmente forjado.

Além disso, a magistrada frisou que Anna Laura não usou cargo público ou contratos para benefício eleitoral, como tentou sugerir Nalvinho. Os fatos apresentados pelo denunciante se baseavam em prints de redes sociais sem qualquer comprovação, e conjecturas desmontadas pela defesa com documentos oficiais.

A decisão é clara: “A responsabilização por presunções ou suposições, sem lastro probatório mínimo, viola frontalmente o regime das garantias constitucionais do processo eleitoral”.

Anna Laura não apenas venceu nas urnas, como também provou sua inocência na Justiça, desmascarando uma narrativa construída sobre suposições, interpretações forçadas e fragilidades jurídicas.

Enquanto alguns blogs da região seguem tentando enganar a população com manchetes tendenciosas, a verdade veio à tona com firmeza: quem tem voto e anda dentro da lei, permanece firme. Anna Laura venceu com quase o dobro dos votos de Nalvinho – e agora, também venceu no Tribunal.

Decisão

Ascom