Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam crescendo entre crianças pequenas, segundo o novo boletim InfoGripe.
A alta nas hospitalizações é associada ao vírus sincicial respiratório (VSR), causador da bronquiolite, cuja incidência ocorre em praticamente todo o país e tende a crescer no outono e no inverno.
O estudo referente à Semana Epidemiológica também alerta para os primeiros indícios de crescimento dos casos de SRAG por influenza, o vírus da gripe onde as hospitalizações pelo vírus têm atingido jovens, adultos e idosos.
A REDEGN ouviu profissionais da saúde que afirmaram que os casos de pessoas gripadas em Juazeiro e Petrolina "estão dentro da sazonalidade, periodo de gripes, considerado normal".
No estado da Bahia a imunização contra a gripe foi ampliada: além das campanhas sazonais, a vacina passa a integrar o Calendário Nacional de Vacinação, o que significa proteção garantida durante todo o ano para o público-alvo. Na Bahia, esse grupo é formado por cerca de 6,3 milhões de pessoas.
Devem se vacinar crianças de 6 meses a menores de 6 anos; idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde e da educação; indígenas, povos tradicionais e pessoas em situação de rua; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente; caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo; profissionais das forças de segurança, forças armadas e sistema prisional; além da população privada de liberdade e jovens em medidas socioeducativas.
A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, reforça a importância da vacinação para a prevenção de complicações e óbitos causados pela gripe. “A chegada das vacinas e a ampliação da cobertura ao longo do ano representam um avanço fundamental. Estamos trabalhando com agilidade para garantir que os municípios estejam abastecidos e prontos para iniciar a campanha no prazo. Nosso compromisso é proteger a população baiana, especialmente os grupos mais vulneráveis”, afirmou.
BRASIL-Em 2025, já foram notificados 31.796 casos de SRAG, sendo 12.527 (39,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 14.113 (44,4%) negativos, e ao menos 3.060 (9,6%) aguardando resultado laboratorial.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 10,3% de influenza A, 1,6% de influenza B, 50,4% de vírus sincicial respiratório, 31,4% de rinovírus, e 9,2% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
RedegN com informações Fiocruz Bahia
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