Aos 13 anos, com quadro de obesidade, Alana viu seu pai voltar às competições para incentivá-la na prática do judô e essa atitude foi decisiva para que a atleta reconhecesse que era à isso que queria se dedicar.
Em 2014, em sua primeira competição, Campeonato Nacional Sesc, Alana conquistou a medalha de ouro e voltou para casa com a sensação de dever cumprido. No entanto, em 2015, as coisas mudaram um pouco para a juazeirense, após um acidente , Alana precisou reaprender a andar em decorrência da sequela permanente que a acompanha desde então.
Alana teve que se adaptar ao judô e a aquela nova realidade. Hoje ela consegue entrar no tatame e lutar de igual para igual com as atletas da categoria dela.
Uma certeza que ela tem, é que não quer e não vai desistir. O judô salvou a vida dela de uma maneira ímpar.
Por ser muito religiosa e acredita que tudo é no tempo de Deus. O seu sonho não é uma medalha específica e sim que as pessoas que a reconheçam como símbolo de força e que vejam a sua história como exemplo de superação.
Alana Moura destaca que o ano de 2019 e 2020 , foi o melhor momento em sua carreira como atleta, epoca que ela era patrocinada, hoje sendo a primeira colocada no ranking Estadual na classe Sênior -63kg, Alana Moura já ganhou a Copa Bahia OPEN 2025 e a Super Etapa de Judô se classificando diretamente para o Campeonato Brasileiro Regional III.
Ano passado Alana Moura foi campeã baiana em duas categorias que disputou e agora o desafio é mais alto, no último Campeonato Brasileiro Regional III que ela participou ela ficou em 5° e agora quer trazer uma medalha do BRA para sua cidade e por isso segue treinando forte.
Ascom/Foto: Reprodução Intagram @euallanamoura
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