O ex-vereador de Juazeiro (BA), Amadeus dos Santos, se entregou à polícia nesta quarta-feira (19) depois que foi considerado foragido pela Justiça desde o dia 20 de julho de 2023.
Amadeus se apresentou na 17ª Coorpin e após exame de corpo delito foi levado para o Conjunto Penal de Juazeiro.
O ex-vereador foi um dos alvos da “Operação Astreia” da Polícia Federal, deflagrada em julho de 2023 tendo sido condenado a 7 anos e 6 meses de prisão, durante julgamento que aconteceu no dia 05 de fevereiro de 2024.
Ele foi preso no dia 14 de julho de 2023, durante a terceira fase da operação ‘Astreia’, e liberado no dia 15, após uma decisão do juiz Eduardo Padilha. A decisão foi revogada no dia 20 de julho do mesmo ano pelo Tribunal de Justiça da Bahia.
O vereador é pai de Manoel Luiz dos Santos Neto, 26 anos, que segundo as apurações da Polícia Federal, atua como chefe de uma organização criminosa. De acordo com investigações da PF, Amadeus integraria o núcleo financeiro do grupo e manteve vultosa quantia, cerca de R$ 400 mil, com a finalidade de ocultar e dar aparência de licitude a valores advindos da atividade ilícita do grupo criminoso, além de servir como um seguro para pagamento de despesas com eventual prisão.
Na época da operação da PF, Manoel Luiz foi preso em Aracajú-SE. Ele foi capturado em uma mansão situada na capital sergipana.
Operação Astreia
No dia 14 de julho de 2023, a Polícia Federal e do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA – e da Polícia Militar da Bahia, deflagrou a Operação ASTREIA 3, terceira fase da Operação Astreia, com o objetivo de descapitalizar facção criminosa especializada em tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, com atuação em Juazeiro, no Norte da Bahia e Petrolina, no sertão de Pernambuco.
Em decorrência do aprofundamento da investigação, a Polícia Federal representou por novas medidas cautelares, incluindo um mandado de busca e apreensão, o sequestro de bem imóvel e veículo, ambos de alto padrão e adquiridos com valores de origem ilícita, além do bloqueio de R$400.000,00 (quatrocentos mil reais) pertencentes a Manoel Luiz, um dos investigados, e que estavam sendo mantidos por terceiro para pagamento de despesas em caso de eventual prisão.
A PF informou que as investigações revelaram a conexão do grupo criminoso com uma série de delitos, dentre eles tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, e que causaram aumento significativo da violência local Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa (art. 2° da Lei 12.850/13), Tráfico de Drogas (art. 33 da Lei 11.343/06) e Lavagem de Dinheiro (art. 1° da Lei 9.613/98), cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e poderão ser elevadas ainda de 12 a 30 anos, caso sejam comprovados os homicídios atribuídos à ORCRIM.
Ainda de acordo com a PF, o vereador possui grau de parentesco com o chefe da organização criminosa, supostamente integra o núcleo financeiro do grupo e manteve vultosa quantia, cerca de R$ 400 mil, com a finalidade de ocultar e dar aparência de licitude a valores advindos da atividade ilícita do grupo criminoso, além de servir como um seguro para pagamento de despesas com eventual prisão.
A PF informou ainda que “durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na deflagração da Operação Astreia 3, Amadeus dos Santos promoveu embaraço à investigação, ao tentar destruir provas. Além disso, foram apreendidos em sua residência drogas e documento falso”.
Com informações do Portal PNB
1 comentário
28 de Feb / 2025 às 09h02
As pessoas tem até medo de comentar., Quem diabos vai se meter nessa???????