Com sites ainda fora do ar, nova mensagem hacker aparece na página da Secult-Bahia

Desde o ataque sofrido na última semana, sites do governo da Bahia seguem com problemas de acesso. Além disso, nesta terça-feira, 25, no site da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), surgiu uma nova mensagem criticando o governador Rui Costa (PT) e o decreto que diminuiu o público em eventos no estado.

"Sinto pena da população do Estado da Bahia por estar refém desse parasita. Máximo respeito aos profissionais de Cultura do Estado da Bahia, que estão sofrendo com essa nova redução de público. Rui Costa e sua falsa sensação de ser um Salvador de Vidas. Não passa de mais um verme que tira a comida da mesa de muitas famílias baianas", diz a mensagem.

O ataque hacker às paginas do governo da Bahia aconteceu na última quinta-feira, 20. Na ocasião, a Cia.de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), responsável pelos sites do governo, informou, por meio de nota, que as páginas voltariam ao ar no mesmo dia.  No entanto, isso não aconteceu. 

No mesmo dia, o governador Rui Costa atribuiu o ataque a táticas eleitoreiras, indicando que o crime foi cometido por alguém ligado aos adversários do governo estadual.  "Tem motivação política nisso tudo. Estamos trabalhando com nosso setor de inteligência para localizar os responsáveis e responsabilizar criminalmente cada um deles", disse, em entrevista à TV Bahia.

Ao todo, 28 páginas foram atingidas, mas muitas já voltaram a funcionar normalmente. Onze páginas ainda seguem com problemas, são elas: Secretaria da Administração (SAEB); Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB); Bahia Pesca; Casa Civil; Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI); Secretaria de Cultura (SECULT); Conselho de Educação; Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA); Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS); Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (SUDESB) e Secretaria de Turismo (SETUR). 

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) investiga o ataque. 

Redação redeGN Foto Ilustrativa