Deputado Alberto Feitosa, defensor da Usina Nuclear com uso das águas do Rio São Francisco, articula visita de Bolsonaro ao Nordeste

O deputado Alberto Feitosa (SD) esteve em reunião, em Brasília, com o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto em pauta foi a articulação da vinda do presidente a Pernambuco e outros estados do Nordeste, o que deve acontecer nos próximos 30 dias. 

Alberto Feitosa, junto com o senador e ex líder governista no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), são defensores e tem interesse que o Governo Federal ammplie o uso em energia com a implantação de uma Usina Nuclear que, segundo eles, representam  “um grande projeto para o Estado”. 

O deputado Alberto Feitosa deve na oportunidade discutir ações na área do projeto de energia nuclear proposto para Itacuruba (Sertão de Itaparica), investimento estimado em mais de R$ 30 bilhões.

Ambientalistas e movimentos sociais são contra a instação da Usina Nuclear, argumentando ser um risco para o Rio São Francisco.

“O tema da energia nuclear vai fazer parte do cenário econômico do Estado. É só uma questão de tempo”, pontuou ano passado Feitosa, durante debate na Rádio Jornal Petrolina.

Alberto Feitosa foi o autor da Proposta de Emenda à Constituição, permitindo instalação de uma usina do tipo no Estado de Pernambuco. Ano passado o parlamentar também visitou às usinas localizadas em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, a convite da Eletronuclear.

Um artigo de sua autoria, intitulado “Energia nuclear: sinônimo de prosperidade do Sertão!”, em um dos trechos afirma que “…segundo estudos da Eletronuclear, o município de Itacuruba, em Pernambuco, reúne as condições ideais para abrigar uma Central Nuclear com 6,6 mil megawatts de capacidade instalada, o equivalente a toda produção de energia da Chesf. A receita anual desse empreendimento gera um montante de R$ 800 milhões em ICMS para o Estado e cerca de R$ 160 milhões em ISS para o município, trazendo ainda mais progresso e desenvolvimento”.

O deputado João Paulo é contrário à instalação de uma usina nuclear no Estado. “Acredito que o equipamento pode trazer insegurança para os moradores da região. Tenho preferência pela adoção da energia solar, cujo fortalecimento solucionaria a questão da geração de energia elétrica no Brasil”, frisou. Já Antonio Fernando (PSC) destacou, em aparte ao comunista, “que a vinda da usina nuclear pode alavancar o desenvolvimento do Estado e que é preciso difundir as vantagens dessa matriz energética.”

Redação redeGN Fotos Reprodução