Prefeitura de Petrolina orienta sobre cuidados com os Dispositivos de Liberação de Ovos do Método Wolbachia

O Dispositivo de Liberação de Ovos (DLO), conhecido como Casa do Wolbito, é o método que está sendo utilizado em Petrolina para liberar os mosquitos com Wolbachia, que vão conter a proliferação de doenças como dengue, Zika e chikungunya. Nos DLO's, são colocadas 400 ml de água, duas cápsulas com ovos e alimentação para as larvas. Esses recipientes são instalados em árvores nos espaços públicos e todo o procedimento é realizado pelos Agentes de Combate a Endemias.

A Secretaria de Saúde de Petrolina reporta os cuidados que se deve ter em relação a estes recipientes que, em alguns bairros, foram extraviados. O pedido é para que a população não mexa nos dispositivos e, em caso de poda das árvores, pode entrar em contato pelo WhatsApp através do número (21) 99593-0135, para que o DLO seja realocado e não perca seu objetivo de ajudar no combate às doenças.

O Método Wolbachia consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais e assim seja estabelecida uma população destes mosquitos, todos com Wolbachia. Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam no inseto, contribuindo para a redução destas doenças. O mosquito com Wolbachia não é transgênico.

Os bairros contemplados com a primeira fase do projeto são: São Gonçalo, Dom Avelar, Cosme e Damião, Antônio Cassimiro, João de Deus, Jardim São Paulo, Conjuntos Novo Tempo e Pedra Linda. Para a Gerente de projetos do Método Wolbachia em Petrolina, Érica Canavitsas, é preciso que a população compreenda e auxilie no processo de execução do projeto. "Petrolina é a primeira cidade do Nordeste a receber a biofábrica do Método Wolbachia. Com isso, é de fundamental importância que as pessoas também sejam parte deste projeto e não mexam nos DLO's instalados, para que os ovos possam se reproduzir e, com isso, os mosquitos com Wolbachia impeçam a proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti", explicou.

Ascom PMP