Ponte Presidente Dutra: os congestionamentos que irritam juazeirenses e petrolinenses

A reportagem da REDEGN obteve informações junto ao Núcleo de Comunicação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) que o volume médio diário de veículos que circulam na Ponte Presidente Dutra, situada na BR- 407, divisa Juazeiro e Petrolina é de aproximadamente 30 mil carros. 

Nos últimos dias os juazeirenses e petrolinenses tem vivido momentos de intensos congestionamentos nos horários de pico, principalmente no final da tarde. Ontem (22), conforme fotos registradas pela REDEGN mais um início de noite com intenso congestionamento na Ponte Presidente Dutra.

Questionado o DNIT informou que "incluindo os dois sentidos da Ponte Presidente Dutra, contorno entre Juazeiro e Petrolina são constantemente avaliadas as medidas que proporcionem  melhorias no trânsito de veículos na região".

Quanto a Polícia Rodoviária Federal a reportagem não teve acesso a informações sobre as ações do orgão quanto aos constantes engarrafamentos.

Em recente pesquisa para analisar o comportamento dos brasileiros e a mobilidade antes, durante e após a quarentena necessária para diminuir as consequências da pandemia do novo coronavírus mais de 70% dos entrevistados afirmou que prioriza o uso de carros para se locomover durante o isolamento social. Praticamente o mesmo número de pessoas (68%) afirmou que continuará optando pelo transporte privado.

No mês de julho pelo Instagram, o deputado federal Eduardo Bolsonaro chegou se referir ao trecho da Ponte Presidente Dutra como “ponte picolé”. O parlamentar foi rebatido pelo petista ex-prefeito de Juazeiro, Bahia, Paulo Bonfim.

“O acesso à ponte pelo lado de Juazeiro, popularmente conhecido por “Banca”, é que precisa de intervenção. Para isso foi criado o projeto da Travessia Urbana na gestão do ex prefeito Isaac Carvalho e compreende 12 km, saindo do início da ponte em Juazeiro e indo até a saída da cidade no sentido Salvador, contando com 8 viadutos no projeto original”, disse Paulo.

“A obra teve início em 2016, com primeiro trecho duplicado entre o Posto Fiscal e o Atakadão pela presidenta Dilma, que a colocou como uma das prioridades de infraestrutura de sua gestão. Porém, como sabemos, ainda em 2016 houve um golpe parlamentar/midiático que destituiu Dilma. E o golpista do Temer, ao assumir o seu governo ilegítimo, paralisou todas as grandes obras de infraestrutura do país e congelou os gastos públicos”, continuou.

“Resta agora saber se com a articulação de seus apoiadores Bolsonaro dará prosseguimento a essa importante obra não só para Juazeiro mas para todo o Nordeste por oferecer um dos principais acessos ao Sudeste. Essa é a real história. Se sair agora será celebrada e todos os seus autores devem ser lembrados, desde o começo de tudo”, finalizou Bonfim.

Redação redeGN Foto Arquivo Redegn