Juazeiro: Sem espaço no entorno, ruas de bairros vizinhos ao Ceasa vão sendo ocupadas por veículos e usadas para comercialização

Moradores de bairros vizinhos ao Mercado do Produtor de Juazeiro continuam reivindicando uma tomada de atitude do governo do município, ou a quem de direito, no sentido de apressar a mudança do entreposto comercial para um local mais afastado da área residencial, vez que os transtornos são cada vez maiores para quem mora nas proximidades.

Moradores do Bairro Tancredo Neves e parte do Bairro Itaberaba, são os mais prejudicados, pela sujeira, aglomerações e engarrafamentos, veículos estacionados sobre calçadas, dentre outros problemas causados pelo grande movimento que existe num local, já completamente inadequado e pequeno para suportar a demanda de atividades que continua crescente no Ceasa.

Uma moradora do Tancredo Neves, que pediu anonimato, descreveu como “Caótica a situação”, principalmente nos dias de maior movimento: “É uma situação muito preocupante para nós que moramos em ruas mais próximas do mercado do produtor, pela sujeira, pelo barulho intenso, sem falar na movimentação noturna, que envolve bebidas e vez por outra brigas no entorno do ceasa”, reclamou.

Para um segundo morador do Tancredo Neves, insistir na manutenção do Ceasa no local é uma atitude pouco inteligente: “O Ceasa está espremido entre a BR 407 e os dois bairros, Tancredo Neves e Itaberaba, e qualquer pessoa sensata vai ver que num dia de movimento aquilo se transforma num inferno, sem a mínima condição de comercialização, com motoristas brigando por espaços, mercadorias amontoadas e o que sobra é adentrar ao bairro buscando espaços que já não existem no entorno da edificação do ceasa de Juazeiro”, explicou.

A ideia de mudar o Ceasa para um local mais adequado, aventada em diversas oportunidades, foi cobrada pelos moradores: “Estão esperando o que para tomar essa decisão? Ainda não ficou suficientemente claro que essa situação é insustentável e que o que resta de espaço está dentro dos nossos bairros? Vamos ter que ceder nossas calçadas para expor frutas e estacionar veículos?” questionaram.

Da redação redeGN