Ministério da Saúde prepara busca pelos que 'pularam' 2ª dose da vacina. O segundo maior percentual de ausentes está na Bahia (quase 10%)

Enquanto o processo de vacinação contra o coronavírus caminha a passos lentos, uma outra preocupação surge no Brasil em meio ao avanço da doença em todas as regiões.

O Ministério da Saúde informou que pelo menos 1,5 milhão de pessoas não voltaram aos postos de saúde para tomar a segunda dose do imunizante, deixando de cumprir o protocolo estipulado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Do total, 89.122 são de Minas e deixaram de completar o esquema vacinal contra a COVID-19.

Diante disso, o Ministério da Saúde fez apelo para que os brasileiros procurem o quanto antes uma unidade de saúde e recebam a dose de reforço. Mesmo aquelas pessoas que perderam o prazo estabelecido no cartão de vacinação poderão buscar o segundo imunizante a curto prazo.
 
"Destaco aqui que, mesmo que vença o prazo, a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é que elas completem o esquema. Então, quem atrasou e não conseguiu ir com 28 dias de intervalo da CoronaVac, ou aquelas que não conseguiram ir com 84 dias da vacina AstraZeneca, devem comparecer para completar o esquema", enfatizou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato.

Para garantir que esse contingente de pessoas esteja completamente protegido, o governo atuará em parceria com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para orientar a estratégia de busca ativa por essas pessoas. A pasta deve elaborar uma lista com dados detalhados de pessoas que descumpriram o intervalo entre as doses em cada estado.

Do total que ainda não recebeu a segunda dose, 22% estão em São Paulo (343.925), justamente o primeiro estado que começou o processo de vacinação e concentra o maior número de casos e mortes – foram 2,6 milhões de infectados e mais de 84 mil vidas perdidas. O segundo maior percentual de ausentes está na Bahia (quase 10%).

Em Minas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) alega que a campanha de vacinação é de responsabilidade dos municípios. Na semana passada, o governador Romeu Zema (Novo) responsabilizou os prefeitos pela demora na vacinação, já que muitas cidades estariam deixando de aplicar as doses nos fins de semana ou mesmo fazendo estoque dos imunizantes. “Toda dose aplicada deve ser registrada tanto na plataforma SI-PNI, do Ministério da Saúde, quanto no Vacinômetro da Secretaria”, diz a pasta.

Até o momento, Minas vacinou mais de 2,4 milhões de pessoas com a primeira dose e outras 776 mil com a segunda dose. O estado recebeu mais de 5,1 milhões de imunizantes do Ministério da Saúde e repassou 4,5 milhões às prefeituras dos 856 municípios. Do total, Minas vacinou apenas 11,56% de sua população com a dose inicial.

Diante disso, o Ministério da Saúde fez apelo para que os brasileiros procurem o quanto antes uma unidade de saúde e recebam a dose de reforço. Mesmo aquelas pessoas que perderam o prazo estabelecido no cartão de vacinação poderão buscar o segundo imunizante a curto prazo.

"Destaco aqui que, mesmo que vença o prazo, a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é que elas completem o esquema. Então, quem atrasou e não conseguiu ir com 28 dias de intervalo da CoronaVac, ou aquelas que não conseguiram ir com 84 dias da vacina AstraZeneca, devem comparecer para completar o esquema", enfatizou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato.
 
Para garantir que esse contingente de pessoas esteja completamente protegido, o governo atuará em parceria com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para orientar a estratégia de busca ativa por essas pessoas. A pasta deve elaborar uma lista com dados detalhados de pessoas que descumpriram o intervalo entre as doses em cada estado.

Do total que ainda não recebeu a segunda dose, 22% estão em São Paulo (343.925), justamente o primeiro estado que começou o processo de vacinação e concentra o maior número de casos e mortes – foram 2,6 milhões de infectados e mais de 84 mil vidas perdidas. O segundo maior percentual de ausentes está na Bahia (quase 10%).

Em Minas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) alega que a campanha de vacinação é de responsabilidade dos municípios. Na semana passada, o governador Romeu Zema (Novo) responsabilizou os prefeitos pela demora na vacinação, já que muitas cidades estariam deixando de aplicar as doses nos fins de semana ou mesmo fazendo estoque dos imunizantes. “Toda dose aplicada deve ser registrada tanto na plataforma SI-PNI, do Ministério da Saúde, quanto no Vacinômetro da Secretaria”, diz a pasta.

Até o momento, Minas vacinou mais de 2,4 milhões de pessoas com a primeira dose e outras 776 mil com a segunda dose. O estado recebeu mais de 5,1 milhões de imunizantes do Ministério da Saúde e repassou 4,5 milhões às prefeituras dos 856 municípios. Do total, Minas vacinou apenas 11,56% de sua população com a dose inicial.

Correio Braziliense