Número de Covid-19 aumenta em Minas Gerais e Secretaria de Saúde pede retorno do isolamento social

O número de casos da COVID-19 segue tendência de alta em Minas, o que colocou em alerta a Secretaria de Estado de Saúde. Depois de 15 dias sem convocar coletiva, o secretário Carlos Eduardo Amaral falou à imprensa nesta quinta-feira (3) e fez o alerta sobre a necessidade de maior engajamento no enfrentamento à pandemia.

O boletim epidemiológico divulgado nessa manhã apontou a confirmação de 4.635 novos casos em 24 horas, totalizando 428.790. O número de mortes ultrapassou a marca de 10 mil.

De acordo com o secretário, o Rt, índice que mede a transmissão da COVID-19, tem variado no estado de 1 a 1.1, quando o ideal seria estar abaixo de 1. Porém, segundo ele, a taxa não indica o descontrole, mas está na faixa de alerta. O perigo de passar de 1.3 é porque o crescimento da doença é exponecinal, ou seja, os números dobram em curtos espaços de tempo e ficam cada vez mais descontrolados.

O secretário informou que também foi verificado aumento na taxa de positividade  nos exames RT-PCR – o percentual é de 31%. De acordo com Amaral, o pico da curva no estado foi em julho, com maior número de internações. Depois foi verificada tendência de redução no número de óbitos. Com isso, houve um relaxamento por parte das pessoas, o que fez os números voltarem a crescer.

Diante do quadro, o secretário defendeu aumentar as medidas de distanciamento social para diminuir a circulação do vírus. Ele reforça que, se puderem, as pessos devem não devem sair de casa, o uso rigoroso de máscara e a higienização constante das mãos com álcool em gel. Também, quando sair, devem manter o distanciamento.

"Na fila, dê um passo atrás. Se tem uma loja com alto grau de aglomeração, não entre", sugeriu. Segundo ele, se cada cidadão fizer um pouco, haverá redução na taxa de exposição e, consequentemente, na propagação do vírus.

Amaral informou também que quatro regiõs do estado retornaram à onda vermelha do Minas Consciente, a mais restritiva e que permite apenas o funcionamento dos serviços essenciais.  

Jornal Estado de Minas