Covid-19 já matou 207 juazeirenses e petrolinenses, segundo boletins epidemiológicos

Cerca de oito meses após os registros oficiais dos primeiros casos do coronavírus Sars-Cov-2 no Brasil, em março desde ano, o país deve atingir a marca de 160 mil óbitos causados pela Covid-19. 

O número é o dobro das vidas perdidas pela tropa brasileira na Guerra do Paraguai, segundo estimativas. Também é mais que o dobro do total de brasileiros que contraíram a gripe espanhola. Considerando todas as vítimas de acidentes aéreos do planeta nos últimos 60 anos, só no Brasil a Covid-19 matou três vezes mais.

Em Juazeiro, a Secretaria Municipal da Saúde registra 111 mortes em decorrência da pandemia no município. Até o momento são 4.646 pessoas que já contraíram o novo coronavírus. Em todo o estado da Bahia o número de mortes é 7209 pessoas

O boletim epidemiológico da Prefeitura de Petrolina de ontem terça-feira (13) informa que já são 4.816 pessoas recuperados da doença, representando 79,7% dos 6.053 casos confirmados até o momento. Petrolina tem 96 mortes por covid-19.

Juntos Petrolina e Juazeiro tem 207 pessoas mortas pela Covid-19.

O Brasil chegou a 150.998 mortes em razão da pandemia de covid-19. Ainda há 2.400 falecimentos em investigação.  Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada na noite de ontem terça-feira (13). O balanço é consolidado com base em informações enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde a partir das ações de tratamento e monitoramento que desenvolvem.

Os estados que registram mais mortes são São Paulo (37.314), Rio de Janeiro (19.336), Ceará (9.140), Pernambuco (8.417) e Minas Gerais (8.145).

O secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas afirmou que há dificuldade em reduzir os casos de covid-19 no interior da Bahia pois alguns prefeitos estão se recusando a testar a população temendo que um aumento de casos tenha efeitos políticos. Ele não citou cidades específicas.

“Dezenas de municípios estão se recusando a testar a população, com medo de aparecerem casos e isso ter impacto eleitoral. Isso é extremamente grave”, afirmou. “Estamos ficando no pé. Estamos oferecendo uma capacidade de 5 mil exames por dia no Lacen e estamos processando menos da metade. Isso porque os municípios ativamente estão procurando colocar para debaixo do tapete os casos que estão acontecendo.

Redação redeGN