Enxames de abelhas em Juazeiro e Petrolina continuam chamando atenção dos moradores da zona urbana

O surgimento de abelhas em vários pontos da zona urbana de Juazeiro e Petrolina continua assustando moradores. Na última segunda-feira (21) uma guarnição do Nono Grupamento de Bombeiros Militar, juntamente com uma equipe do Abelha Viva, esteve na área do colégio Codefas, bairro Piranga e realizou mais uma captura de um enxame de abelhas, que tinha caído de uma árvore. Uma caixa coletora foi posta para atrair o enxame e finalizar a captura a noite.

Em parceria com o Nono Grupamento do Corpo de Bombeiros e as equipes de meio ambiente da SEMAURB, o Abelha Viva, já realizou este ano cerca de 100 coletas. Na segunda-feira (14), um idoso de 71 anos morreu após ser atacado por um enxame, no Centro de Petrolina. Além dele, outras nove pessoas ficaram feridas.

Em Petrolina no dia 22, na avenida da Integração um enxame foi removido  pela equipe do SOS Abelha. Para melhor atender o SOS Abelhas disponibiliza um novo número watsApp 87988148718. As chamadas podem ser feitas também pelo 8738674774.

Em Juazeiro há 06 anos o Projeto Abelha Viva atua como ONG e em breve o grupo formalizará sua razão social que passará a ser Micro Empreendedor Individual - MEI e será prestadora de serviços em resgates de enxame de abelhas e cursos técnicos em capturas

Para acionar uma equipe de captura, o cidadão juazeirense pode entrar em contato com a SEMAURB através do telefone (74) 3612-3581, Corpo de Bombeiros através do número 193 e Grupo Abelha Viva através do número (74) 98807-8757.

Entrevistada pela reportagem do G1, a professora de meliponicultura e apicultura do curso de zootecnia do campus Petrolina Zona Rural do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), Carla Samantha Rodrigues Valério, explicou que com o desmatamento e a destruição dos locais naturais, as abelhas procuram outras áreas, onde possam se reproduzir. Assim, sem espaço na zona rural, elas passam a migrar para a zona urbana do município.

A professora do IF Sertão destaca que a destruição de áreas naturais também contribui para que outras espécies passem a aparecer com mais frequência nos bairros. “Quando a gente destrói um ambiente que seria propício para os animais selvagens, eles acabam tendo que procurar outro ambiente. Às vezes acontece de cobra, escorpião, aranhas caranguejeiras na cidade, porque o local natural deles está sofrendo interferência pelo homem”.

Cuidados que se deve tomar:

Tanto para os casos de abrigos (colmeias ou vespeiros), como para os casos de enxames viajantes, devem ser tomados os seguintes cuidados:

Não se aproximar do abrigo ou do enxame e evitar o trânsito de pessoas ou animais no local, para que os insetos não se sintam ameaçados e piquem.

Não permitir que pessoas não habilitadas tentem resolver a situação através de meios como fogo, jato de água, inseticidas, entre outros, porque esses poderão se sentir ameaçados e a situação fugir do controle podendo ocorrer ataques e acidentes por toda a vizinhança.

Redação redeGN