Raí liga para Daniel Alves, do São Paulo, após repercussão de festa para questionar aglomeração

As imagens de Daniel Alves numa festa, batucando um instrumento musical, no dia que em que a delegação do São Paulo embarcou para Quito para o jogo contra a LDU, pela Libertadores, farão Raí, diretor de futebol, ligar para o jogador após a repercussão das imagens.

A conversa, porém, não terá tom de cobrança. O dirigente externará a preocupação do clube com a presença do atleta numa aglomeração, sem máscaras.

O São Paulo tem feito testes regulares em seus atletas para a detecção de possíveis infectados pela Covid-19. O clube teve poucos casos até agora.

Entre torcedores, o que causou maior reação foi o fato de Daniel Alves tocar instrumento com a mão direita. Ele está em recuperação de uma fratura no braço direito, sofrida há quase um mês, que o afasta dos gramados desde então.

Isso foi minimizado por dirigentes do São Paulo. Na visão deles, não se pode comparar a ação de tocar um instrumento com os choques de uma partida de futebol. O planejamento no São Paulo é para que ele esteja em campo contra o River Plate, na quinta rodada, semana que vem.

Daniel Alves é defendido pela diretoria, que cita dados de distância percorrida por ele, em média, nos jogos - cerca de 12 quilômetros por partida. Além disso, cartolas afirmam que na manhã desta segunda, dia seguinte à festa, o meia já estava no CT da Barra Funda para treinamento. Afirmam que esse comportamento do jogador, classificado como "excêntrico", já era conhecido.

Desde então, a única manifestação de Daniel Alves nas redes sociais, sobre o episódio, foi uma resposta a um tuíte de um site estrangeiro:

- Estão com saudade de mim né? Calma gente, estou voltando.

O São Paulo encara a LDU nesta terça, às 21h30 (de Brasília), em Quito. Os equatorianos são líderes do Grupo D, com seis pontos, dois a mais do que a equipe de Fernando Diniz.

Globo Esporte