Autor de músicas como A massa e Só se Vê na Bahia, Jorge Portugal teve passagens por Juazeiro

O ex-secretário estadual da Cultura da Bahia, professor Jorge Portugal, faleceu nesta segunda-feira (3) em Salvador, aos 64 anos, após ser internado no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador.

De acordo com o boletim médico da unidade, divulgado nesta tarde, ele chegou à unidade hospitalar em estado crítico e apresentava um quadro de choque cardiogênico, o que indica insuficiência de irrigação sanguínea em função de problemas no coração.

O professor, poeta e apresentador Jorge Portugal, era natural de Santo Amaro, no Recôncavo, mas era uma referência em todo o estado, depois de ter apresentado o programa Aprovado, na TV Bahia, e até fora, como escritor e compositor de músicas nacionalmente conhecidas como “Só Se Vê Na Bahia”, em parceria com Roberto Mendes e “A Massa”, com Raimundo Sodré.

Jorge Portugal esteve em Juazeiro por diversas vezes, como Secretário Estadual de Cultura, em palestras, shows e numa das ocasiões como jurado de um festival de música popular realizado pelo antiga TV Norte. “Lembro de Jorge Portugal como um dos jurados no festival realizado pela TV Norte, hoje TV São Francisco, muito requisitado pela importância do seu trabalho como professor, poeta e compositor. Aquele festival, que vencemos com uma música chamada “Medo”, interpretada por Neto e Mundinho, deixou bem marcada a sua presença na minha memória”, relatou o radialista e compositor Wilson Duarte.

Em maio de 2011 a redeGN registrava uma das passagens de Jorge Portugal em Juazeiro, em aulão promovido pelo Instituto Nordeste para as Relações Internacionais e Direitos Humanos – INORDH, em parceria com os colégios da cidade, tão concorrido que teve duas sessões. (veja aqui)

Jorge Portugal cultivou ao longos dos anos algumas amizades em juazeiro, a exemplo do poeta Manuca Almeida, Já falecido, Mauríco Dias, Targino Gondim, dentre outros. 

Formado em Psicologia, Portugal foi uma referência nacional nos temas de redação e língua portuguesa.

Da redação redeGN