Práticas de educação inclusiva são apresentadas durante Semana da Pessoa com Deficiência de Petrolina

Educadores de Petrolina tiveram a oportunidade de conhecer, na quarta-feira (28), experiências que estão contribuindo para o fortalecimento de uma educação mais inclusiva na rede municipal de ensino. Além dos profissionais, estudantes e familiares participaram da 5ª Mostra de Educação Inclusiva promovida pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. O evento, sediado na Escola Municipal Professora Maroquinha, no bairro Areia Branca, faz parte da programação da Semana da Pessoa com Deficiência 2019.

Abordando como tema "Empoderamento, autonomia e liberdade", o encontro aberto ao público contou com a exposição de materiais pedagógicos; visitação de salas e apresentações inclusivas e culturais. Ressaltando a importância da inclusão para o bom desenvolvimento educacional e cognitivo dos estudantes com deficiência, o evento possibilitou que profissionais que não atuam com educação especial tivessem a oportunidade de conhecer melhor o trabalho dos professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

A coordenadora do Núcleo de Apoio Psicopedagógico às Pessoas com Deficiência (NAPPNE), Emiliana Freire, ressaltou a importância do apoio de toda equipe escolar no processo de inclusão. "A escola precisa se adaptar aos diversos tipos de deficiência dos alunos e não o estudante se adaptar ao ambiente escolar. Nossas equipes são orientadas para tratar todos os estudantes com igualdade e respeito, pois sabemos que todos os alunos são capazes de aprender quando bem orientados. Como abordamos no tema geral da semana, 'Inclusão não é favor, é direito', e estamos trabalhando todos os dias para garantir que os estudantes tenham o direito de aprender e aprende com qualidade assegurado em Petrolina", ressalta.

Quem também acompanhou o evento foi Geisa Batatinha dos Santos, mãe do estudante Samuel dos Santos de 10 anos, que nasceu com microlisencefalia. "Eu nem sei o que seria de mim sem esse trabalho da escola Maroquinha. No momento em que ele fica na escola, é a hora que eu consigo resolver as coisas da casa, marcar consultas ou buscar um remédio para ele. Eu sinto que o Samuel gosta da escola e percebo que ele demonstrar um melhor desenvolvimento", disse.

Ascom