Iphan: Na Bahia, São Félix e Itaparica têm bens restaurados

Retratos da ocupação do território e simbólicos representantes do valioso Patrimônio Cultural da Bahia, os municípios de Itaparica e São Félix estão entre os 11 conjuntos urbanos protegidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Estado. No próximo dia 28 de dezembro, as duas cidades irão receber dois bens culturais de caras novas, após passarem por obras de restauração, promovidas pelo próprio Instituto.

Em São Félix, no Recôncavo Baiano, o Paço Municipal recebeu ações emergenciais e de restauro. O edifício, construído no final do século XIX, abrigava a sede da Prefeitura até 2013, quando foi interditado por graves problemas estruturais. Assim, as intervenções realizadas pelo Iphan, com orçamento de mais de R$1,2 milhão proveniente do Fundo Nacional de Cultura (FNC), garantiram a preservação da integridade do bem, que á parte do conjunto tombado da cidade.

Também foram executadas a recuperação dos elementos arquitetônicos e artísticos, a melhoria dos espaços internos e a modernização das instalações, a fim de que sejam retomadas as atividades da Administração Municipal, em plenas condições de atendimento aos servidores e cidadãos. As intervenções tiveram duração de 11 meses.
 
Já em Itaparica, duas obras de restauro estavam em execução: a Igreja de São Lourenço e a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento. A primeira delas já foi finalizada e também será entregue à população em 28 de dezembro, depois de receber um investimento de mais de R$ 1,76 milhão, também por meio do Iphan, advindos do PAC Cidades Históricas. A igreja, cujos primeiros registros são do século XVII, é marcada pela simplicidade e robustez, que levaram ao seu tombamento individual como Patrimônio Cultural Brasileiro, em proteção que se estende a todo seu acervo. A intervenção realizou a recuperação da estrutura do templo, incluindo toda a parte arquitetônica, e dos bens artísticos e integrados, como imagens sacras e altares.
 
A entrega das duas obras terá a presença da presidente do Iphan, Kátia Bogéa; do diretor do Departamento de Projetos Especiais do Iphan, Robson de Almeida; do superintendente do Iphan na Bahia, Bruno Tavares; entre outras autoridades locais. Somando quase R$3 milhões, as intervenções são parte de uma série de investimentos que o Iphan tem feito no Patrimônio Cultural da Bahia nos últimos anos. Só pelo PAC Cidades Históricas já são quase R$105 milhões já investidos, com obras também nos municípios de Salvador, Maragogipe, Santo Amaro.

Ascom Iphan