Ministério da Saúde lança campanha para comemorar Dia Mundial de Luta Contra a Aids

Há 30 anos, no dia 27 de outubro de 1988, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde instituíram o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Cinco anos após a descoberta do vírus causador da aids, o HIV, 65,7 mil pessoas já tinham sido diagnosticadas com o vírus, e 38 mil já tinham falecido.

Para marcar a data e relembrar as lutas e todas as conquistas na resposta global ao HIV, o Ministério da Saúde vai cobrir a Esplanada dos Ministérios com um imenso mosaico formado por colchas de retalhos (quilt em Inglês). Essa era uma prática na década de 80 para lembrar as vítimas da aids.

As colchas serão feitas por qualquer pessoa que queira participar e deixar marcada a sua contribuição na luta contra a epidemia que ainda não foi vencida, apesar dos avanços conquistados até aqui. 

Para participar, basta acessar o site www.diamundial30anos.com.br. Neste endereço, o internauta pode escolher uma arte, escrever sua mensagem, seu nome ou dedicar à pessoa ou as pessoas que ama ou admira. Será também um espaço plural para deixar registrado seu compromisso para combater o preconceito, o estigma e a desinformação em torno do HIV/aids.

Todas as mensagens serão impressas em tecidos para formar o mosaico de colchas na Esplanada dos Ministérios no Dia Mundial de Luta Contra a Aids.

“É muito importante resgatar o passado nestes 30 anos de história em que foram necessárias muitas lutas para as conquistas que hoje temos na resposta global ao HIV/aids”, destaca a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken. Ela lembra que essa história é marcada pela luta e pela saudade dos muitos que foram vitimados pela doença. 

 “Algumas pessoas lutaram muito, mas se foram muito rapidamente sem terem conhecido as opções de tratamento e de prevenção que temos hoje. É preciso homenagear esses, mas também aqueles que resistiram ao vírus e se tornaram ativistas ou protagonistas nessa história, fazendo com que a resposta brasileira fosse exemplo para o mundo”.

Onu Mulheres