Os advogados da família não estão tendo acesso a nenhuma informação relativa ao inquérito da Polícia Civil sobre o crime de Beatriz Angélica, diz deputado

A Polícia Civil deveria dar mais transparência às investigações do assassinato da menina Beatriz. A cobrança foi feita na Reunião Plenária na última quinta (25) pelo deputado Edilson Silva (PSOL).

Segundo o parlamentar, os advogados da família não estão tendo acesso a nenhuma informação relativa ao inquérito da Polícia Civil sobre o crime. Beatriz Angélica da Mota, 7 anos, foi morta no dia 10 de dezembro de 2015, durante a festa de formatura de um tradicional colégio particular de Petrolina.

“Eu recebi um pedido da mãe da vítima, Lucinha Mota, para que a Polícia Civil aja com mais transparência no inquérito policial. A falta de acesso da família às investigações é, legalmente, uma situação irregular, segundo advogados que consultei”, afirmou o deputado. 

“Um grande sigilo para um caso como esse é absurdo e uma crueldade enorme. Beatriz não para de morrer para a família dela”, considerou Silva. O parlamentar relembrou que o caso já foi tema de uma reunião da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia. 

“Acredito que a Alepe ainda pode contribuir com esse episódio, até porque, na próxima legislatura (2019-2022), teremos a delegada Gleide Ângelo, que já esteve à frente das investigações, como deputada desta Casa”, registrou Edilson Silva.

Fotos: Ney Vital com informações ALEPE