Banhistas e donos restaurantes de Juazeiro e Petrolina denunciam ataques de piranhas e pedem proteção aos órgãos públicos

Banhistas que frequentam o Rio São Francisco e donos de restaurantes em Petrolina e Juazeiro relatam ataques de piranhas no leito do rio.

Na manhã desta quarta-feira (05), proprietários de bares da Comunidade do Roçado solicitaram "ajuda da prefeitura de Petrolina para colocar rede de proteção, pois vários casos de mordidas de piranhas tem acontecido em váios pontos do rio e os banhistas foram vítimas dos peixes e estão se afastando prejudicanto o setor turístico".

Outro local das denúncias ocorre nas marges do rio São Francisco próximo aos bares da Comunidade da Tapera. Além dos banhistas, os pescadores da região também se sentem prejudicados por conta da ação das piranhas. 

De acordo com Salete Brito, a situação causa mede e parte da população fica assustada depois de relatos de ataques de piranhas nas águas do Rio São Francisco. De acordo com especialistas, os ataques são incomuns.

Ano passado este Blog denunciou tambem relatos dos banhistas do Rio São Francisco que foram atacados por piranhas no trecho do município de Casa Nova. A piranha é um dos mais temidos peixes de água doce do mundo e isso se deve à violência de seu ataque, que pode ser realizado em grupo ou individualmente. 

Entretanto, apesar da fama de má, ela está longe de ser uma assassina cruel e implacável. Também não é uma devoradora de gente, como muitos imaginam.

“A piranha só ataca quando tem fome. E, ao contrário do que se pensa, ela não sente uma atração incontrolável por sangue. Os ataques são provocados principalmente por quedas de objetos na água ou movimentações incomuns, que são interpretadas como a presença de um animal ferido ou em dificuldade”, afirma o zoólogo Ivan Sazima, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Em caso de ataque, as vítimas devem tentar estancar o sangramento e procurar uma unidade de sáude.

Redação Blog Foto: Ilustrativa